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MATO GROSSO

Mato Grosso é o segundo Estado que mais avançou na qualidade da educação no Ensino Médio

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O desempenho do Ensino Médio das escolas públicas de Mato Grosso foi o segundo melhor entre os 26 Estados e Distrito Federal, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), nesta quarta-feira (14.08).

Conforme os números, o bom desempenho permitiu que o ensino médio mato-grossense saltasse 11 posições no ranking do Ideb, saindo do 19º lugar, em 2021, para a 8ª posição.

A melhora, de 0,6 no índice, ficou atrás apenas do desempenho da rede pública do Pará, que aumentou o índice em 1,3. A nota do ensino médio mato-grossense no Ideb 2023 foi de 4,2, enquanto em 2021, foi de 3,6.

O governador Mauro Mendes lembrou que ao assumir o Estado, em 2019, o Ideb de Mato Grosso era um dos piores do país e ressaltou o esforço construído para levar a educação mato-grossense entre as melhores do país em meio a dificuldade financeira.

“Muitos devem se lembrar que, nos primeiros meses de 2019, pagávamos salário atrasados, e o décimo terceiro parcelado. Então, começamos tendo que planejar a educação, porque Mato Grosso estava na 22ª posição do Ideb. Mas, graças a muito trabalho de toda equipe da Seduc, estamos mudando essa história”, disse.

Mauro Mendes também ressaltou que os resultados dos investimentos feitos na educação são mais demorados e que a educação foi a primeira área do governo a receber foco no processo de modernização. “Não é igual decidir fazer uma estrada. Na educação, é tudo mais longo. Mexemos com quase 700 escolas e mais de 300 mil alunos com realidades sociais diferentes”.

Avaliação do Ideb

O Ideb avalia a qualidade do ensino das escolas com base no aprendizado dos estudantes em português e matemática pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), além da taxa de aprovação dos alunos obtido pelo Censo Escolar.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, que é de responsabilidade dos municípios, o Ideb 2023 do Estado ficou no 9º lugar com índice de 5,8. Em 2019, estava na 10ª posição com um indicador de 5,5.

Já nos anos finais do ensino fundamental, de responsabilidade do Estado, Mato Grosso manteve o mesmo indicador, de 4,8.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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