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Agronegócio

Mato Grosso continua sendo o estado com o maior rebanho bovino do Brasil: 31,5 milhões de animais

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O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) divulgou nesta quarta-feira (28.08) um relatório que aponta que o estado possui mais de 31,5 milhões de bovinos.

Os municípios com maior concentração de gado bovino são Cáceres, com 1.289.441 cabeças, seguido por Vila Bela da Santíssima Trindade (1.049.789), Juara (883.514), Colniza (782.134) e Juína (742.968). Ao todo, 110.456 propriedades rurais participaram da atualização.

Comparando com a campanha anterior, realizada em novembro e dezembro de 2023, houve uma redução de 8% no número de bovinos no estado. No final do ano passado, Mato Grosso contava com 34.106.519 bovinos, o que representa uma diminuição de 2.577.269 animais. Segundo João Marcelo Néspoli, médico veterinário e coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, essa redução se deve ao aumento no abate de fêmeas, resultando em menos nascimentos de bezerros.

Apesar da queda, Mato Grosso continua sendo o estado com o maior rebanho bovino do Brasil, com 31.529.250 animais.

O relatório do Indea também revelou que Mato Grosso possui 36,2 milhões de aves em estabelecimentos comerciais. Os municípios de Nova Mutum, Sorriso e Primavera do Leste são os principais polos de criação, com 7.398.712, 6.174.639 e 3.865.334 aves, respectivamente. A atividade de criação comercial de aves está presente em 25 dos 142 municípios do estado, envolvendo 250 estabelecimentos rurais.

Na suinocultura, o estado conta com 1,7 milhão de suínos comerciais. As cidades de Tapurah, Nova Mutum e Sorriso lideram a criação, com 379.637, 325.352 e 258.611 suínos, respectivamente. Ao todo, 18 municípios possuem estabelecimentos tecnificados para a criação de suínos, totalizando 89 propriedades rurais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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