Mateus Solano cobrou o pagamento do Canal Viva pela reprise da novela Viver a Vida, que estreia na TV paga em 22 de julho. O ator comentou na publicação que noticiava a reapresentação da trama, exibida pela primeira vez na Rede Globo, em 2009, em que Solano interpretou os gêmeos Jorge e Miguel. “Quanto será que o Canal Viva vai faturar? E nós, os intérpretes? Direito autoral não é favor”, escreveu.
A repercussão levou a Rede Globo a se pronunciar por meio de um comunicado, garantindo que os pagamentos são efetuados corretamente (leia o comunicado na íntegra abaixo). Enquanto isso, internautas se divertiram com a situação, criando memes e relembrando o caso da atriz Maria Zilda que, em setembro de 2020, revelou ter recebido apenas R$ 237 pela reprise de Mulheres Apaixonadas do Canal Viva.
Usuários do X (antigo Twitter), começaram a comentar de forma bem humorada sobre as falas do ator. Outros artistas também se manifestaram, como Bruno Marone, em apoio à fala de Mateus Solano. E o ator aproveitou o momento para questionar: “Quando será que os autores vão ganhar com essa reexibição?”.
Os comentários da publicação oficial viraram um grande debate sobre os direitos autorais dos atores.
Confira a nota da Globo na íntegra:
“A Globo efetua todos os pagamentos referentes aos direitos autorais e conexos devidos a autores, diretores e atores, em obras reexibidas na TV Globo ou exibidas nos canais pagos e no Globoplay, de acordo com os contratos celebrados com cada um, reconhecendo a importância da preservação dos direitos de propriedade intelectual, dos quais é uma grande defensora.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.