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Agronegócio

Massa de ar quente faz temperatura no solo chegar a 55 graus e prejudica soja plantada

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Boa parte do Brasil deve enfrentar uma onda de calor intensa nos próximos dias, com previsão para temperaturas extremas que podem quebrar registros históricos. Especialistas alertam que o epicentro dessas onda de calor estará sobre a região Centro-Oeste onde as temperaturas da superfície do solo, podem passar dos 55°C.

Com tanto calor, a soja que esta sendo plantada enfrenta o risco de danos irreversíveis na germinação e emergência. Apesar do cenário desafiador, há uma tênue esperança com a possibilidade de chuvas. No noroeste de Mato Grosso e sul de Goiás, as chuvas podem ocorrer de forma isolada, embora mal distribuídas. Os meteorologistas também preveem chuvas mais intensas ao sul de Mato Grosso do Sul.

Minas Gerais é outro estado que deve ser bastante impactado por esta massa de ar quente, com centenas de municípios esperando máximas ao redor ou acima de 40°C ao longo da semana. Em áreas do Noroeste mineiro, os registros podem variar entre 43°C e 45°C.

Especialistas ressaltam que as temperaturas previstas estão entre 10°C e 15°C acima das médias históricas para muitas regiões. O fenômeno El Niño, conhecido por favorecer bloqueios atmosféricos que resultam em calor excessivo, é apontado como um influenciador desta condição extrema.

O recorde atual de temperatura máxima no Brasil, que é de 44,8°C registrado em Nova Maringá (370 km de Cuiabá), em 2020, pode ser ameaçado pela presente onda de calor.

São Paulo também enfrentará temperaturas acima de 40°C, com vários municípios já marcando entre 41°C e 43°C. O Rio de Janeiro se prepara para um calor excepcional, com máximas rondando os 40°C, podendo alcançar picos de até 45°C. Já o Mato Grosso do Sul tem previsões apontando temperaturas acima dos 40°C, possivelmente chegando a 43°C a 45°C.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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