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Agronegócio

Massa de ar frio derruba temperaturas e pode trazer geada, chuvas continuam no Sul

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A chegada de uma massa de ar frio vai derrubar as temperaturas em boa parte do Brasil,podendo ocorrer a formação de geadas em algumas regiões. A previsão é de tempestades e ventos fortes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tempo seco persistente no Brasil Central e Matopiba, e chuvas volumosas no extremo norte. Essa mudança climática afetará diversas culturas agrícolas, como milho, trigo e soja, impactando a produção e colheita em várias regiões.

No sul do Brasil, a previsão é de chuvas intensas, especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com tempestades e ventos fortes. No Brasil Central e na região do Matopiba, o tempo seco continuará predominando, com poucas chances de precipitação. Estados como Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e parte do Pará enfrentarão baixos índices de umidade relativa do ar, aumentando o risco de incêndios.

As temperaturas devem cair em várias partes do país devido à massa de ar frio. No sudeste, estados como São Paulo e Minas Gerais sentirão uma queda nos termômetros, especialmente durante as madrugadas, trazendo alívio temporário ao calor das últimas semanas. No extremo norte, chuvas volumosas continuarão, especialmente em Roraima, Amapá e no norte do Amazonas, sob a influência da zona de convergência intertropical.

No sudeste e centro-oeste, a nova frente fria trará alívio para o calor intenso e a seca, com chuvas esperadas para amenizar as condições secas em estados como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

No setor agro, o sul do Brasil enfrentará chuvas intensas e ventos fortes, prejudicando o milho safrinha em desenvolvimento e o plantio de trigo. A colheita de soja também pode enfrentar dificuldades logísticas devido à alta umidade. No sudeste, a queda de temperatura e chuvas moderadas beneficiarão culturas como milho safrinha, trigo e sorgo, mas podem dificultar a colheita do milho e a secagem dos grãos de café. O tempo seco favorece a maturação e início da colheita do algodão.

No centro-oeste, a seca continua preocupante para o milho safrinha e soja em Goiás e Mato Grosso, com chuvas moderadas em Mato Grosso do Sul aliviando o estresse hídrico. No nordeste, a seca pode prejudicar o milho e feijão de segunda safra, enquanto no norte, chuvas intensas beneficiam o arroz, mas podem prejudicar a colheita.

A região sul do Brasil deve enfrentar chuvas volumosas devido à formação de um ciclone extratropical, especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As temperaturas na região devem cair significativamente, com previsão de temperaturas próximas de zero graus nas áreas altas. Ventos fortes com rajadas de até 100 km/h são esperados em áreas elevadas e próximas ao litoral.

Na região sudeste, o ciclone na costa sul trará instabilidade e precipitações significativas, especialmente no litoral de São Paulo. As temperaturas mínimas nas regiões montanhosas podem alcançar 10 a 12°C, enquanto as máximas podem ficar abaixo dos 25°C. No Rio de Janeiro e Espírito Santo, as mínimas devem ficar em torno de 15°C, com máximas de até 28°C.

No centro-oeste, o tempo seco prevalece, com possibilidade de chuvas no sul de Mato Grosso do Sul. As temperaturas máximas podem ficar em torno de 28°C a 30°C em Campo Grande, enquanto no restante da região, as máximas podem alcançar até 35°C, com baixa umidade relativa do ar.

No nordeste, o tempo seco prevalece no interior, com grande amplitude térmica. As manhãs começam frias e as tardes quentes, com baixa umidade relativa do ar. No litoral, há possibilidade de chuvas em cidades como Salvador, Recife, Fortaleza e São Luís.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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