A Marinha do Brasil continua as buscas pelos dois pescadores desaparecidos, Alisson da Silva Santos e Diego Silva de Brito, desde a noite de sexta-feira (16), após o naufrágio do barco pesqueiro Safadi Seif, na ponta de Garopaba, em Santa Catarina. Seis tripulantes já foram resgatados com vida e em bom estado de saúde.
Segundo nota divulgada pelo Comando do 5° Distrito Naval da Marinha, embarcações, aeronaves Super Cougar da MB, C-105 (Amazonas) e P-95 (Bandeirante Patrulha), da Força Aérea Brasileira, realizaram buscas em extensa área considerada com alta probabilidade de localização dos náufragos.
O último sobrevivente resgatado, Deivid Luiz Ferreira, foi encontrado agarrado a uma boia de sinalização na tarde desse domingo (18), após ser localizado pela aeronave Super Cougar da MB. Segundo o capitão tenente Paiva Aguiar, que comandou o resgate, ele aparentava estar lúcido, embora desidratado pelos dois dias em alto-mar.
Na noite de sábado (17), Djalma dos Santos Silva, Domingos Pereira do Rosário, Luiz Carlos Messias, Mario Gomes Soares e Zoel Teixeira Barros foram resgatados pela embarcação Thor Frigg, sob coordenação de buscas pelo Salvamar Sul.
A embarcação Safadi Seif praticava pesca em uma região a cerca de 40 quilômetros do litoral sul de Santa Cataria, quando estabeleceu a última comunicação.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.