Em uma tarde brasiliense de inverno com o céu da capital de plano de fundo, Manuela Fleury e Rafael Papini fizeram uma promessa: a união eterna, na saúde e na doença. Os advogados se viram pela primeira vez por intermédio de Marcella, uma amiga de infância de Manuela e que estudou com Rafael.
Os nove anos de namoro levaram o casal até o momento do grande pedido, feito por Rafael durante uma viagem à Barra de São Miguel, em fevereiro de 2023.
Enfim, o dia de selar a união. A casa da avó de Manuela, que recebeu há 33 anos o casamento de seus pais, seguiu a tradição e foi o local escolhido pela jovem advogada para o seu grande dia também. As memórias afetivas fizeram parte da cerimônia.
Com cerimonial de Simone Couto , a tarde reuniu 450 convidados em torno das felicitações ao casal. Manuela, em um romântico vestido ombro a ombro assinado por Vanessa Abbud , provocou comoção. Rafael, vestindo um terno criado por Erlon Alfaiataria, era só alegria.
Conhecida em Brasília por tocar em grandes casamentos, a banda Toccata foi a responsável por dar o tom à cerimônia e gerar ainda mais emoção entre os presentes.
Depois do “sim”, todos seguiram para a festa, toda decorada pela renomada Valéria Leão . Os eleitos para animar a pista de dança foram MC Koringa , Gustavo Lenza e DJ Vitor Ventura , que levaram a sério a missão de fazer todos dançarem.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.