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MUNDO

Manifestantes mantêm protestos em Israel contra Netanyahu

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Várias autoestradas de Israel continuam bloqueadas por manifestantes em protesto contra o governo de Benjamin Netanyahu. Eles exigem a realização de eleições antecipadas e a libertação dos reféns.

Os manifestantes bloquearam, entre outras vias, a autoestrada n.º 1 de acesso a Tel Aviv e a autoestrada n.º 2 perto de Herzliya, no segundo dia de protestos em todo o país, que devem se prolongar durante uma semana.

De acordo com a agência espanhola EFE, a palavra de ordem é “basta”, assim como os nomes dos reféns mantidos em cativeiro em Gaza pelo Hamas há mais de oito meses.

Hoje, um pequeno grupo de manifestantes cortou a autoestrada costeira perto de Kfar Shamariahu, no distrito de Tel Aviv, com três veículos parados entre as faixas de rodagem.

Os organizadores dos protestos disseram nesse domingo que o objetivo é mobilizar 1 milhão de pessoas ao longo do que chamaram “semana de perturbação”, bem como a realização de eleições antes de outubro.

Além dos cortes das estradas, estudantes de várias escolas secundárias do centro de Israel iniciaram greves e juntaram-se aos bloqueios, exigindo a libertação de reféns, informaram os meios de comunicação locais.

Está prevista para hoje às 19h (hora local) uma manifestação em frente ao Knesset (Parlamento israelense), em Jerusalém.

Várias empresas alugaram ônibus para transportar manifestantes de todo o país, segundo o Canal 12 de Israel.

Na quarta-feira, está prevista manifestação no sul do país e, na quinta-feira, os manifestantes pretendem se reunir próximo às residências de Netanyahu, tanto em Jerusalém quanto em Cesareia, na costa, entre Tel Aviv e Haifa.

Há vários meses, milhares de israelenses críticos do governo organizam protestos nas ruas de Tel Aviv e, às vezes, em Jerusalém, para exigir a demissão de Netanyahu e a convocação de eleições.

Nos últimos meses, as famílias dos reféns israelitas em Gaza juntaram-se ao movimento de protesto, pedindo um acordo de cessar-fogo para libertar os 116 reféns ainda detidos no enclave palestino.

A guerra começou após o ataque do Hamas contra Israel, que deixou 1.200 mortos, no dia 7 de outubro do ano passado.

A resposta militar de Israel, de grande escala, contra o enclave palestino já deixou 37.300 mortos, de acordo com o Hamas que controla Gaza.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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