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Manifestações tomam as ruas de Caracas contra vitória de Maduro

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Estátua de Hugo Chávez é derrubada por manifestantes na Venezuela
Reprodução/redes sociais

Estátua de Hugo Chávez é derrubada por manifestantes na Venezuela

Do último domingo (28) para a segunda-feira (29), o clima em Caracas, capital da Venezuela, passou de tensão a descontentamento, após a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. Caso complete o novo termo, Maduro permanecerá no poder por 17 anos.

A vitória de Maduro, anunciada com apenas 80% dos votos apurados, provocou uma série de protestos na cidade na segunda-feira (29). Marchas e panelaços foram registrados nos bairros de Catia e Petares, conforme reportado pelas agências Reuters e Ansa.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), presidido por um aliado de Maduro, declarou o atual presidente como vencedor com 51,2% dos votos, em contraste com 44% obtidos pelo principal adversário, Edmundo González. A oposição, no entanto, contesta o resultado, alegando que González recebeu 70% dos votos.


Na madrugada de domingo para segunda-feira (29), Maduro fez um discurso de vitória para uma grande multidão de apoiadores em frente ao Palácio de Miraflores, em Caracas. Ele expressou agradecimento ao povo venezuelano por sua “tenacidade” e “perseverança”, destacando a resistência diante do que descreveu como uma “guerra psicológica” contra sua administração.

No mesmo dia, em meio aos protestos contra sua reeleição para um terceiro mandato de seis anos, manifestantes derrubaram uma estátua em homenagem a Hugo Chávez na avenida Shema Saher, em Coro, no estado de Falcón.


Maduro também realizou uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, mostrando uma multidão de apoiadores que participaram do “Ato de Proclamação de Nicolás Maduro Moros como Presidente Eleito da República Bolivariana da Venezuela para o período 2025-2031”.

A oposição venezuelana continua a questionar a transparência do processo eleitoral, enquanto o governo brasileiro afirmou que está “acompanhando com atenção o processo de apuração” e aguarda a divulgação de informações mais detalhadas, como os “dados desagregados” pelo CNE, considerados essenciais para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado eleitoral.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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