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MATO GROSSO

Mandamus: Sistema vai garantir maior segurança e ganho de performance aos oficiais de Justiça

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Em funcionamento desde julho deste ano, o Mandamus (Sistema de Automação de Processos e Distribuição Eletrônica de Mandados), desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), foi apresentado oficialmente nessa segunda-feira (17 de julho), à presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva. A plataforma foi apresentada pelo juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Roraima e gestor Negocial da Plataforma Digital do Poder Judiciário no Conselho Nacional de Justiça, Esdras Silva Pinto.
 
O sistema vai ser utilizado de forma experimental pelos oficiais de Justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso com o objetivo de otimizar e garantir agilidade no trabalho de entrega e distribuição de mandados.
 
O Mandamus será implantado em Mato Grosso de forma experimental com a meta de depurar possíveis instabilidades e coletar informações que possam contribuir com o aprimoramento da plataforma. O objetivo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é conferir expertise ao sistema e, com isso, expandir o uso do aplicativo para os demais Estados, sendo Mato Grosso, o primeiro Poder Judiciário fora do Estado de Roraima a utilizar o sistema.
 
Inicialmente, o sistema será utilizado nas comarcas de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Porto Alegre do Norte e Sorriso.
 
A presidente Clarice Claudino destacou o ganho de performance na prestação jurisdicional que será assegurado com a chegada do sistema. O bem-estar físico e emocional dos oficiais de Justiça no desempenho de suas funções também foi frisado pela presidente como prioridades da gestão.
 
“Com a chegada do novo sistema, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso atende a um importante pedido dos oficiais de Justiça, que passaram a contar, mesmo que ainda de forma experimental, com condições mais humanas de trabalho. Certamente que a chegada do sistema é uma melhoria muito desejada, muito bem-vinda, e pelos benefícios trazidos ao desempenho da prestação jurisdicional e principalmente, à garantia do bem-estar dos nossos oficiais, já tem a nossa simpatia. Tudo que vier ao encontro para a melhoria do nosso trabalho e ao atendimento do jurisdicionado, estaremos sempre abertos e à disposição”, enfatizou a presidente.
 
Para o juiz Esdras Silva Pinto o sistema elimina etapas burocráticas, permitindo ganho de performance na prestação jurisdicional.
 
“O sistema serve para virtualizar o trabalho dos oficiais, eliminando etapas burocráticas e otimizando o trabalho, onde o servidor passa a trabalhar exclusivamente com o seu celular. Não precisa mais carregar nenhum documento. Ele recebe o mandado que precisa cumprir, acompanhado da geolocalização que automaticamente gera uma rota e ao chegar no local, ele só precisa cumprir o fluxo que já está programado e o sistema vai gerando a certidão necessária, que vai imediatamente para o processo, assegurando performance, eficiência e sem perda de informação. A distribuição dos mandados é definida de acordo com a localidade do oficial, ou seja, se ele já está em determinado bairro ou região, ele vai receber outras demandas apontadas para aquela mesma área, otimizando custos com deslocamento e eliminado uma série de outras etapas burocráticas”, explicou o juiz de Roraima.
 
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva, que também participou da apresentação do novo sistema, chamou a atenção para a parceria firmada com o Poder Judiciário de Roraima.
 
“Quero agradecer a parceria, a disposição e o desprendimento do Judiciário de Roraima, que não poupou esforços para disponibilizar e efetivar essa integração. A atitude contribui com a instalação e adequação do sistema que atenderá de forma ágil e eficiente a prestação jurisdicional prestada pelo Poder Judiciário de Mato Grosso. E da mesma forma, colocamos todos os projetos e iniciativas desenvolvidas pelo Judiciário de Mato Grosso à disposição de Roraima para as trocas que se fizerem necessárias”, concluiu o corregedor.
 
A vinda do sistema foi intermediada pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado, e conduzida pelo juiz auxiliar Lídio Modesto da Silva, que tem entre suas atribuições, supervisionar o Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI) e as atividades com foco na área de tecnologia da informação.
 
”Mato Grosso será o primeiro Tribunal de Justiça do Brasil que utilizará o Processo Judicial Eletrônico (PJe) integrado ao Sistema Mandamus disponibilizado aos oficiais de Justiça. Isso irá imprimir muito mais segurança nos atos judiciais desenvolvidos pelo oficial, que é o longa manus do magistrado na sociedade. Segurança, transparência, efetividade e celeridade no cumprimento das decisões. Isso vai fazer com que a duração razoável do processo seja incrementada de forma positiva, e que a sentença seja exarada de forma mais célere, como busca a sociedade”, avaliou Lídio Modesto.
 
Assim como a desembargadora Clarice Claudino, o bem-estar emocional e a integridade física dos oficiais também foram destacados pelo magistrado como ganhos trazidos pelo Mandamus. “Hoje os oficiais enfrentam situações complexas para o exercício das suas funções. São eles que vão aos presídios, em locais como bares, bordeis, locais de difícil acesso, distantes, insalubres, estão expostos a situações de risco, são eles que cumprem mandados de altíssima complexidade emocional, como a retirada de menores do seio familiar, e outras situações que abalam o indivíduo no desenvolvimento do seu trabalho”.
 
Também participaram da apresentação os juízes auxiliares da presidência, Viviane Brito e Túlio Duailibi, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Lídio Modesto, a coordenadora Judiciária, Rosemeire Pincerato, o coordenador de Tecnologia da Informação, Thomas Caetano, o coordenador de Comunicação, Ranniery Queiroz, o presidente do Sindicato de Oficiais de Justiça de Mato Grosso, Jaime Osmar Rodrigues e equipe técnica.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Desembargadora Clarice Claudino da Silva conduz reunião com equipe técnica. Ela está ladeada corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira e pelo juiz auxiliar da Corregedoria Lídio Modesto. Segunda imagem: O juiz do Tribunal de Justiça de Roraima Esdras Silva Pinto explica as funcionalidades da ferramenta.
 
Naiara Martins/Fotos: Alair Ribeiro
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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