A atriz Malu Mader, 57, compartilhou detalhes sobre seu retorno às novelas e revelou que o que a manteve afastada das telinhas por tantos anos foi a sua timidez. A atriz voltou este ano à teledramaturgia brasileira interpretando Aurora no remake da novela Renascer. E, em entrevista ao programa Fantástico, exibida na noite desse domingo (21), ela contou sobre seu processo para a reestreia.
“Eu fui ficando mais tímida, eu acho, vai ver que, por isso, eu parei tanto tempo (de atuar)”, revelou a atriz. A timidez crescente foi um fator significativo em sua decisão de se afastar da atuação, mas agora, com sua volta, Malu redescobre a paixão pelo seu trabalho: “Eu não sabia que estava com tanta saudade do meu trabalho em novelas, que foi a vida inteira”.
Casada há 34 anos com Tony Bellotto, vocalista do grupo Titãs, Malu destacou o papel crucial que o marido desempenha em sua vida e carreira. “O Tony é um cara muito especial, muito, e foi muito importante pra mim, nesse trabalho, de estar casada com um cara que nem ele”, afirmou. “Acho que ele tem uma profunda admiração por mulheres que trabalham, que gostam do que fazem, que se realizam, e sempre me estimulou demais nesse sentido”.
Durante a entrevista, Malu também compartilhou uma história engraçada sobre a reação de seu neto mais novo ao saber de sua participação na novela: “Minha enteada falou para o meu neto mais novo, ‘vamos ver aqui a vovó, que ela vai aparecer aqui na novela, vai namorar o José Inocêncio’ e ele falou, ‘tá, mas a vovó tá casada com o vovô, né?’”, riu a atriz.
A personagem de Malu Mader ‘chega pra trazer novos ares’ a ‘Renascer’
Aurora é a nova personagem de Malu Mader em sua reestreia. A atriz a descreve como uma figura feminista que traz novos ares à trama. “A Aurora é uma personagem também feminista, isso foi uma das coisas que me atraiu (para o papel). Ela chega como aurora, como o nome dela, para trazer novos ares”, explicou.
Atuar no remake de Renascer, segundo Malu, representa um reencontro com sua própria história profissional. “Eu cresci aqui (na TV Globo). Desde os 16 anos, fiz coisas que foram muito importantes para a minha formação, séries, novelas. Passei muitas horas aqui dentro. Eu fui formada aqui”, refletiu.
Aurora vai abalar a vida de José Inocêncio, interpretado por Marcos Palmeira. “Ela chega pra trazer novos ares, pra balançar um pouco ali esse momento triste do José Inocêncio. E ela chega de uma maneira querendo aprender com ele, como cuidar da terra, ela tá a fim de mudar o esquema dela de plantio… E, ao mesmo tempo, acho que para ensiná-lo também a como se relacionar com uma mulher que é independente, que também tem as coisas dela”, explicou Malu, demonstrando seu entusiasmo com o papel.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.