Na final do solo da ginástica artística, realizada nesta segunda-feira (5/8), Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro com uma pontuação de 14.166. Simone Biles, sua principal concorrente, ficou com a prata, obtendo 14.133 após cometer dois erros ao pisar fora do tablado.
Após não subirem ao pódio na final da trave, Rebeca Andrade e Simone Biles se enfrentaram na final do solo, que ocorreu no último dia das competições de ginástica artística nas Olimpíadas de Paris 2024.
Rebeca foi a segunda atleta a se apresentar e fez uma performance impecável, com uma sequência sólida, saltos impressionantes e aterrisagens precisas. A excelência de sua apresentação foi confirmada pela nota 14.166 dos jurados.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.