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MATO GROSSO

Mais de três mil pessoas visitaram feira de empreendedorismo em Cuiabá

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​Mais de três mil pessoas visitaram a feira “Empresas Circuito Sedec-MT e CDL”, realizada no último fim de semana, no Parque das Águas, em Cuiabá. No evento, empreendedores de Cuiabá, Várzea Grande, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento e outros municípios da Baixada Cuiabana expuseram produtos, serviços e ofereceram opções de lazer. Todos os participantes foram capacitados pelo projeto Circuito Empreenda Mais, do Governo do Estado em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT).

A feira oportunizou para a empreendedora Maria Josefina, do município de Nossa Senhora do Livramento, colocar em prática o que aprendeu sobre a organização financeira da empresa “Delícias da Nega”. “A capacitação me ensinou como devo anotar e controlar a parte financeira das minhas vendas, e agora aqui na feira estou atenta para aplicar tudo que aprendi. Sou empreendedora há cinco anos, comercializo diversos produtos derivados da banana produzida na nossa cidade e a feira é ótima para pessoas conhecerem meus produtos como a banana palha, barra de cereal de banana, brigadeiro de banana e bala de banana”, contou Maria.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, disse que o Governo do Estado prioriza investir em capacitação e fomentar o empreendedorismo que gera renda, emprego e acaba com a informalidade.

“Essa feira do empreendedorismo é resultado de parcerias importantes para fazer Mato Grosso crescer ainda mais, neste caso, com a CDL Cuiabá, a empresa Besouro, e esses empreendedores que acreditam na economia local. Mais de 350 pessoas participaram da capacitação que ensinou a esses empresários conteúdos e estratégias para alavancar ou criar o próprio negócio. É satisfatório constatar o crescimento dos negócios e a nossa população comprando, conhecendo o trabalho destas pessoas especiais”, afirmou o secretário.

A funcionária pública Cida Martins, moradora do bairro Grande Terceiro, aproveitou a tarde de sábado, conferiu todos os estandes da feira com a família e gostou da variedade de produtos expostos no evento. “Fiquei encantada com essa feira aqui no Parque, vim do bairro Grande Terceiro passear e acabei encontrando tanto artesanato bonito ,com tantas opções. Acabei comprando uma petisqueira em forma de viola de cocho para minha casa, é lindo o trabalho dessas pessoas”, destacou Cida.

O superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Fábio Granja, contou que a feira alcançou o objetivo que é estimular o empreendedorismo e a economia local.

“A feira foi uma forma de colocar em prática parte dos conhecimentos adquiridos pelos empreendedores durante todo o programa e principalmente de mostrar para a sociedade novas marcas de empresas que estão entrando no mercado de forma organizada. Como foi efetiva a feira, os expositores ficaram muito satisfeitos e estão com muita vontade de fazer os seus negócios crescerem, porém de forma segura e planejada”, disse o superintendente.

A feira foi organizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT) em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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