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Mais de mil manifestantes pró-Palestina são presos nos EUA; veja vídeo

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Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus
Reprodução/redes sociais

Polícia de Nova York leva estudantes detidos em protestos pró-Palestina em ônibus

Uma onda de manifestações pró-Palestina se espalhou pelas universidades norte-americanas e já deixou mais de mil pessoas presas nas últimas duas semanas.A Foram registrados protestos com confrontos policiais em diversos estados do país, como Texas, Utah, Virgínia, Carolina do Norte, Novo México, Connecticut, Louisiana, Califórnia e Nova Jersey.

A ação policial mais recente foi na Universidade de Columbia, em Nova York, nesta quarta-feira (30). Na mesma noite, a polícia também foi acionada para conter um tumulto entre manifestantes pró e contra Israel na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

Manifestantes contra Israel que invadiram prédio na Columbia são presos

A polícia de Nova York entrou na Universidade de Columbia para dispersar os manifestantes pró-Palestina na madrugada desta terça (30). Segundo um porta-voz da corporação, a operação durou cerca de três horas e prendeu dezenas de pessoas.


A ação da polícia veio após um grupo de manifestantes invadir o Hamilton Hall, um dos prédios da universidade, horas depois da instituição ter estipulado um prazo para que eles desmontassem o acampamento.

Os estudantes protestavam contra a ofensiva de Israel em Gaza e pedindo que a instituição deixasse de ser parceira de empresas que dizem lucrar com o conflito.

Imagens da imprensa local mostram que os agentes usaram uma escada para acessar uma das janelas do edifício. A corporação disponibilizou um ônibus para levar os estudantes detidos.


Após a entrada da polícia as manifestações continuaram nas ruas do entorno da universidade – mas, desta vez, os gritos foram conta a polícia de Nova York.

O que diz a Universidade de Columbia

Em nota, a instituição afirma que os invasores do prédio se tratam de ‘indivíduos não veiculados à universidade’ e que solicitou a ação da polícia para ‘restaurar a segurança e a ordem’.

“Lamentamos que os manifestantes tenham optado por agravar a situação através das suas ações. Depois que a universidade soube durante a noite que Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha. A equipe de segurança pública de Columbia foi forçada a sair do prédio e um membro da nossa equipe de instalações foi ameaçado. Não arriscaremos a segurança da nossa comunidade ou o potencial de uma nova escalada”, disse o comunicado.

Israel reage aos protestos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou os protestos nos EUA. “O que está acontecendo nos campi universitários dos Estados Unidos é horrível”, disse ele na última quarta (24). “Turbas antissemitas se apoderaram das principais universidades”, disse.

“Essas manifestações clamam pela destruição de Israel, atacam estudantes judeus, atacam professores judeus, lembram o que acontecia nas universidades alemãs nos anos 1930”, acrescentou. “É algo inadmissível. Tem que ser interrompido”, afirmou.

Nesta quarta-feira (1º), o primeiro-ministro rechaçou a hipótese de um acordo com o Hamas que inclua o fim da guerra na Faixa de Gaza.

Manifestantes pró e contra Israel se enfrentam na UCLA

Também na madrugada desta terça (30), a polícia da Califórnia foi acionada para conter o conflito entre estudantes pró e contra a ação de Israel na Faixa de Gaza.

Por volta das 23h, manifestantes pró-Israel tentaram desmontar as barreiras do acampamento montado pelo grupo favorável à Palestina em uma praça do campus. Imagens das redes sociais mostram a violência do conflito.


O chanceler da Universidade, Gene Block, publicou uma nota dizendo que o acampamento contrariava a lei. Em nota, a UCLA afirma ter começado uma investigação interna, que pode levar a suspensões e expulsões. “Reconheço que o sofrimento no Oriente Médio nos impactou profundamente, e continuamos a esperar uma resolução pacífica. Enquanto o campus tem uma variedade de perspectivas sobre o conflito, devemos proteger o bem-estar dos colegas e manter um ambiente seguro para o aprendizado”, declarou.

Manifestações começaram em Columbia

Os estudantes da Universidade de Columbia foram os pioneiros na onda de protestos. Há duas semanas, os estudantes da instituição montaram um acampamento para protestar contra a ofensiva de Israel em Gaza, desde o ataque sem precedentes do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.200 feridos.

O governo israelense, que prometeu ‘erradicar’ o Hamas, já matou mais de 34 mil palestinos em sua ofensiva, de acordo com os dados do Ministério da Saúde palestino.

Assim que os alunos montaram o acampamento, a universidade enviou uma equipe policial para tirar as tendas – operação que prendeu mais de 100 pessoas. Os alunos, no entanto, voltaram para o local e reconstruíram o acampamento, o que inspirou uma onda de protestos semelhantes em todo o território americano.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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