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MUNDO

“Mais de 700 crianças palestinas morreram em Gaza”, diz Unicef

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No último dia 8 de outubro, crianças palestinas aguardam dentro de um quarto em um abrigo de emergência na Faixa de Gaza
UNICEF/UNI448946/El Baba

No último dia 8 de outubro, crianças palestinas aguardam dentro de um quarto em um abrigo de emergência na Faixa de Gaza

Mais de 700 crianças crianças palestinas morreram na Faixa de Gaza e outras 2.450 ficaram feridas desde o início do confronto entre Israel e Hamas , no dia 7 de outubro. A informação foi divulgada por uma porta-voz do Fundo das Nações Unidas, em entrevista à CNN internacional neste sábado (15).

“De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças, e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, incluindo mais de 2.450 crianças”, disse Sara Al Hattab, do Unicef.


Deslocamento forçado

A atualização no número de vítimas reforça a situação crítica na Faixa de Gaza , descrita pelo Unicef em um comunicado oficial, divulgado na última sexta-feira (13).

Nele, o Fundo demonstra preocupação com a escalada de violência, especialmente frente ao ultimato de Israel neste fim de semana , onde 1,1 milhão de pessoas que estavam na região norte de Gaza deveriam deixar suas casas, sendo que metade delas são crianças.

Antes desse último grande deslocamento forçado dos moradores da região norte, outras 423 mil pessoas já tinham fugido de suas casas e se refugiado em escolas e hospitais, segundo o mesmo comunicado .

Recursos para manter operações humanitárias

“A situação é catastrófica, com bombardeios implacáveis e um aumento maciço no deslocamento de crianças e famílias. Não existem locais seguros”, disse a diretora executiva do UNICEF, Catherine Russell.

A fala da diretora soma-se ao pedido de diversas outras organizações humanitárias, como a Cruz Vermelha, por exemplo, que pedem um cessar-fogo para a formação de um corredor humanitário, uma vez que “neste momento praticamente não há saída de Gaza para a população civil”.

Ainda em nota, o Unicef diz que distribuiu quase todos os seus suprimentos que estavam disponíveis e que trabalha arduamente para manter as operações, uma vez que possui a única central de dessalinização de água de Gaza, distribuindo água potável a 75 mil pessoas, mas que pode parar em breve devido a falta de combustível.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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