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MATO GROSSO

Mais de 2,1 mil reeducandos participam de projetos de incentivo à leitura em penitenciárias de MT

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) desenvolve projetos de incentivo à leitura para mais de 2.100 reeducandos em Mato Grosso. Atualmente, 31 unidades penais participam das ações, que tem objetivo de promover a ressocialização.

Das unidades participantes, destacam-se a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis, com mais de 600 inscritos; a Penitenciária Osvaldo Florentino Leite, em Sinop, com 364; o Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, com 260; o Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra, com 218; e a Cadeia Pública de Barra do Garças, com 150 inscritos.

Entre os projetos estão “Livros que dão Asas”, “Tertúlia Literária”, “Livros que Transformam” e “Remição pela Leitura”. Este último permite que os detentos reduzam parte de suas penas por meio da leitura mensal de obras literárias disponíveis no acervo da biblioteca da unidade prisional onde estão custodiados. Atualmente, 20 unidades participam do projeto, já que é necessário haver uma comissão de validação na cidade.

O programa, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), recebeu reforço este ano da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Foram contratados 31 pedagogos para atender as unidades penais, especialmente nos projetos de leitura, além da doação de 1.200 obras literárias.

O Tribunal de Justiça, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF), também colaborou promovendo a articulação com juízes das varas de execução para criar comissões de validação de leitura, permitindo que mais reeducandos possam participam da remição de pena pela leitura. Além disso, mais de oito mil livros foram doados para as unidades penais.

Através de uma parceria entre a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária e a Seduc, uma formação online foi realizada nos dias 5 e 6 de setembro, com a participação de mais de 200 profissionais, entre professores, pedagogos, policiais penais e assistentes administrativos que aderiram voluntariamente aos projetos de leitura.

A pedagoga e responsável técnica do Núcleo de Educação da Superintendência de Políticas Penitenciárias, Lucimar Poleto, destacou a expectativa de expandir os projetos para todo estado e a importância da leitura para os reeducandos.

“Atualmente, temos mais de 2.100 leitores nas unidades penais, e, com o apoio do GMF e da Seduc, será possível expandir os projetos de leitura ainda este ano para atender um número maior de pessoas, alcançando todos os 41 estabelecimentos prisionais de Mato Grosso. Nosso objetivo é disseminar o hábito da leitura, tornando-a uma atividade recreativa e prazerosa, pois sabemos do potencial da leitura para ampliar a visão de mundo e promover a transformação pessoal, contribuindo para o processo de ressocialização”.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Governador: decisão do STF sobre medicamentos vai garantir saúde melhor ao cidadão

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O governador Mauro Mendes participou, nesta quinta-feira (17.10), do evento no Supremo Tribunal Federal (STF) em comemoração à decisão que pacificou a questão dos medicamentos de alto custo no país.

A decisão do STF colocou requisitos e critérios mais claros e objetivos para a concessão ou não de medicamentos de alto custo, de forma a evitar judicialização e gastos exorbitantes do Poder Público com ações específicas em detrimento das demandas coletivas.

Para o governador, que participou ativamente do debate, a decisão veio em boa hora e traz segurança jurídica aos municípios, estados e para o próprio Governo Federal, além de uma melhor prestação de serviços de saúde ao cidadão.

“Parabenizo essa decisão que foi construída a partir de esforços do Ministério da Saúde, governadores, presfeitos, Advocacia Geral da União e vários outros atores. Essa decisão vai permitir uma melhor eficiência no gasto do dinheiro público e melhor atendimento ao cidadão”, declarou Mauro Mendes.

Estavam presentes no evento: a ministra da Saúde, Nisia Trindade; os ministros do STF Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Luís Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cristiano Zanin; e o advogado-geral da União, Jorge Messias.

A decisão

Com a decisão do Supremo, ficou definido como regra geral que se o medicamento registrado na Anvisa não constar das listas do SUS (Rename, Resme e Remune), independentemente do custo, o juiz só pode determinar seu fornecimento excepcionalmente.

Nesse caso, o autor da ação judicial deve comprovar, entre outros requisitos, que não tem recursos para comprar o medicamento, que ele não pode ser substituído por outro da lista do SUS, que sua eficácia está baseada em evidências e que seu uso é imprescindível para o tratamento.

Se todos esses requisitos forem cumpridos, caberá ao Judiciário, no caso de autorizar o medicamento, oficiar aos órgãos competentes para avaliarem a possibilidade de sua incorporação no âmbito do SUS.

Também ficou decidio pela criação de uma plataforma nacional para reunir todas as informações sobre demandas de medicamentos.

Isso deve facilitar a gestão e o acompanhamento de casos e a definição das responsabilidades entre União, estados e municípios, além de melhorar a atuação do Judiciário nesse tema.

O acordo define, ainda, quais são os medicamentos não incorporados (que não constam na política pública do SUS, medicamentos previstos nos protocolos clínicos oficiais para outras finalidades, medicamentos sem registro na Anvisa e medicamentos off label sem protocolo clínico ou que não integrem listas do componente básico).

As demandas relativas a medicamentos não incorporados ao SUS, mas com registro na Anvisa, tramitarão na Justiça Federal quando o valor do tratamento anual for igual ou superior a 210 salários mínimos. Nesses casos, os medicamentos serão custeados integralmente pela União.

Quando o custo anual unitário do medicamento ficar entre sete e 210 salários mínimos, os casos permanecem na Justiça Estadual. A União deverá ressarcir 65% das despesas decorrentes de condenações dos estados e dos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

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