O Crescente Vermelho palestino confirmou nesta terça-feira (7) que recebeu mais 93 caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (6).
Os veículos, que carregavam suprimentos essenciais, como alimentos, água, itens de socorro, equipamentos médicos e medicamentos, acessaram a região através da passagem de Rafah , que liga Gaza ao Egito.
A entrada de combustível na Faixa de Gaza segue sendo impedida por Israel . A falta de combustível fez com que vários hopspitais ficassem fora de serviço na região, aumentando a crise que o sistema de saúde local enfrenta. Além disso, a distribuição de ajuda humanitária é dificultada pela falta de combustível.
“Combustível significa vida agora”, disse Nebal Farsakh, porta-voz do Crescente Vermelho, em entrevista à Al Jazeera. “Estamos a horas do fechamento total de todos os hospitais”, completou.
Desde o dia 21 de outubro, quando os primeiros caminhões entraram em Gaza, 569 veículos acessaram a região, segundo o Crescente Vermelho. Antes da guerra, mais de 500 caminhões entravam em Gaza por dia.
Nesta segunda-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que “a pequena quantidade de assistência não satisfaz o oceano de necessidades”, além de ter criticado a proibição de entrada de combustível no enclave.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.