A BlackRock Inc , maior gestora de ativos do mundo, retirou do ar uma propaganda que aparecia Thomas Crooks , jovem responsável por tentar assassinar Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos , durante um comício no último sábado (13).
Em comunicado, a gigante de investimentos explicou que o comercial contava a história de um professor que teria contratado um dos planos de aposentadoria privada oferecidos pela BlackRock. É possível ver o jovem atirador nas imagens da propaganda, que tinha 30 segundos.
“Em 2022, veiculamos um anúncio apresentando um professor da Bethel Park High School, no qual vários alunos não remunerados apareceram brevemente em segundo plano, incluindo Thomas Matthew Crooks”, diz um trecho da nota enviada à Reuters.
Na ocasião, Thomas Crooks era, de fato, estudante da Bethel Park High School, de acordo o jornal Pittsburgh Tribune-Review . No comercial, ele participava de uma aula de economia que prepara os estudantes para os vestibulares das universidades norte-americanas.
Em nota, a BlackRock disse que lamenta o incidente envolvendo Trump, chamando a tentativa de assassinato de “abominável”. A empresa ainda reforçou que as imagens não foram apagadas definitivamente e podem ser disponibilizadas aos investigadores.
Thomas Crooks
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, era um republicano registrado e morador de Bethel Park, Pittsburgh. Ele havia feito uma pequena doação para um grupo alinhado aos democratas, conforme registros públicos.
Crooks residia no subúrbio de Bethel Park, cerca de 56 km ao sul do comício de Trump. Ele se formou na Bethel Park High School em 2022, segundo reportagens locais e um vídeo de formatura da escola.
Registros do banco de dados de eleitores da Pensilvânia mostram que Crooks era registrado como republicano. A eleição presidencial deste ano seria a primeira em que ele teria idade suficiente para votar. Além disso, registros da Comissão Eleitoral Federal indicam que um doador com o mesmo nome e endereço fez uma doação de US$ 15 ao comitê de ação política Progressive Turnout Project, alinhado aos democratas, em janeiro de 2021.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.