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MUNDO

Maior ataque aéreo da Rússia em semanas aumenta pressão sobre Ucrânia

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Mísseis e drones russos atingiram quase uma dúzia de instalações de infraestrutura crítica ucraniana em um grande ataque aéreo na madrugada de quarta-feira (8), causando sérios danos a três usinas térmicas da era soviética, disseram autoridades de Kiev.

A Força Aérea afirmou ter abatido 39 dos 55 mísseis e 20 dos 21 drones usados no ataque, o que aumenta a pressão sobre o sistema de energia sitiado da Ucrânia há mais de dois anos, desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala.

“Outro ataque maciço ao nosso setor de energia!”, escreveu o ministro da Energia, German Galushchenko, no aplicativo Telegram.

Duas pessoas ficaram feridas na região de Kiev e uma ficou ferida na região de Kirovohrad, informou o ministro do Interior, Ihor Klymenko.

Cerca de 350 socorristas trabalhavam para minimizar os danos causados a várias instalações de energia, 30 casas, veículos de transporte público, carros e uma estação de bombeiros, disse ele.

As instalações de geração e transmissão de energia nas regiões de Poltava, Kirovohrad, Zaporizhzhia, Lviv, Ivano-Frankivsk e Vinnytsia foram atingidas, segundo Galushchenko.

Apagões

A ofensiva foi a mais recente em uma onda de ataques a infraestruturas críticas de energia que começou em março.

Os ataques já forçaram as autoridades a impor apagões contínuos em várias regiões, mas seu impacto total provavelmente será sentido mais para o final do ano, quando o consumo de energia atingir o pico.

Com exceção de Zaporizhzhia, no Sudeste do país, todas essas regiões estão localizadas longe das linhas de frente no leste, onde estão ocorrendo fortes combates e a Rússia vem ganhando terreno.

Galushchenko não citou o nome das instalações atingidas, parte de uma política de sigilo em tempo de guerra que, segundo Kiev, é necessária para evitar que a Rússia use as informações para outros ataques aéreos.

O governador de Lviv, Maksym Kozytskyi, disse que a Rússia também atacou uma instalação de armazenamento de gás natural em sua região, no Oeste do país, informou a Radio Free Europe/Radio Liberty.

O Ministério da Defesa russo disse que o país atingiu alvos na Ucrânia em retaliação a ataques ucranianos contra instalações de energia russas. A Rússia nega ter como alvo civis, mas considera o sistema de energia ucraniano como um alvo militar legítimo.

Reportagem adicional de Pavel Polityuk e Lidia Kelly

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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