Connect with us

MATO GROSSO

Magistrada de MT participa de Encontro da Rede Nordeste de Cooperação Judiciária

Publicado

em

Com o objetivo de aperfeiçoar os trabalhos realizados pelo Núcleo de Cooperação Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a juíza de cooperação e titular da 4ª Vara de Cáceres, Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima, participou do 2º Encontro da Rede Nordeste de Cooperação Judiciária, na quinta e sexta-feira (10 e 11 de outubro). O evento foi sediado pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn).
 
“O evento foi superinteressante porque, além de discussões teóricas, a ênfase maior foi em questões práticas, com a troca de experiências, apresentações de boas práticas em termos de cooperação judiciária, discussões sobre como os tribunais podem se ajudar e oficinas para construção de fluxos de cooperação judiciária, como elaborar um termo de cooperação judiciária, sugestões de situações que a cooperação judiciária pode facilitar, dando azo à efetividade e celeridade na prestação jurisdicional”, avaliou a juíza Henriqueta Chaves.
 
Para a magistrada, a capacitação é relevante para o Núcleo de Cooperação Judiciária do TJMT por permitir expandir os horizontes em relação às possibilidades de atuação, por exemplo, com a criação de uma rede de cooperação entre os tribunais da região, a exemplo do que ocorre no Nordeste. “Esse compartilhamento de boas experiências, adaptando para a realidade da região Centro-Oeste, é muito importante para a gente otimizar a prestação jurisdicional e, além disso, estabelecer contato com juízes e desembargadores que estão trabalhando e já estão vendo como aquela sua experiência pontual está funcionando, se está dando bons frutos e como a gente pode estar replicando na nossa realidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso”, exemplificou.
 
De acordo com a magistrada, o TJMT também pôde demonstrar o que tem sido produzido pelo Núcleo de Cooperação Judiciária, sob a supervisão da desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves. “Outro aspecto que achei interessante é como os colegas também querem saber das nossas boas práticas, como, por exemplo, o banco de informações sobre litigância predatória e o cadastro de advogados que atuam nessas demandas. Foi muito enriquecedor”.
 
O Núcleo de Cooperação Judiciária é um instrumento que existe em todos os tribunais brasileiros, seguindo a Resolução 350/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a finalidade de dar maior fluidez, agilidade e eficiência ao intercâmbio de atos judiciais e de favorecer uma prestação de serviços mais harmônicos e colaborativos. Dentre as cooperações realizadas pela atual gestão do Núcleo do TJMT, destacam-se as parcerias firmadas com a Seguradora Líder e com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que permitiram, respectivamente, reduzir as demandas de execuções fiscais e acelerar a conclusão de processos relativos ao seguro DPVATs.  
 
Leia também:
 
 
 
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: foto em plano aberto que mostra duas magistradas e três magistrados, dentre elas a juíza Henriqueta Chaves, no palco de um auditório, durante uma apresentação para a plateia, que está sentada. A juíza Henriqueta Chaves segura um cartaz, enquanto sua colega fala ao microfone. No telão, a logo da Rede Nordeste de Cooperação Judiciária.
  
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Contratações intermitentes crescem 90% em Mato Grosso impulsionadas pelos setores de serviços e construção civil

Publicado

em

Por

Até setembro de 2024, Mato Grosso tinha 1.012 trabalhadores contratados de forma intermitente ativos, quase o dobro do que foi registrado em 2023, que encerrou o ano todo com 530 postos neste modelo. Em comparação com o ano passado, o volume de contratações intermitentes é cerca de 91% maior. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O trabalho intermitente é caracterizado pela contratação formal de trabalhadores, que têm seus direitos garantidos, mas atuam apenas sob demanda, sendo remunerados pelos dias ou horas trabalhados.

O Estado contabilizou, até setembro deste ano, 2.806 contratações intermitentes e 1.794 desligamentos – o que resultou em um saldo positivo de 1.012 vagas ativas. As informações do Novo Caged evidenciam o crescimento desse modelo de trabalho no mercado mato-grossense. Em comparação com 2023, houve um total de 3.950 admissões e 3.420 desligamentos, dando o saldo positivo de apenas 530 ao final do ano.

Os dados setoriais mostram que, em 2023, as 3.950 admissões intermitentes foram distribuídas entre os setores agropecuário (108), industrial (106), construção civil (1.542), comércio (590) e serviços (1.604). Entre as faixas etárias, destacaram-se trabalhadores de 30 a 39 anos, que preencheram 1.126 vagas; seguidos por jovens de 18 a 24 anos, com 993 vagas; e pela faixa de 25 a 29 anos, com 726. Já os trabalhadores de 40 a 49 anos ocuparam 726 vagas, enquanto os de 50 a 64 anos preencheram 318.

Já em 2024, as 2.086 admissões foram nos seguintes setores: agropecuário (98), industrial (85), construção civil (580), comércio (242) e serviços (1.801). No mesmo período, 1.755 homens e 1.051 mulheres foram admitidos como trabalhadores intermitentes. A faixa etária predominante foi novamente a de 30 a 39 anos, com 775 vagas preenchidas; seguida pelos trabalhadores de 18 a 24 anos, que ocuparam 716 vagas. A faixa de 25 a 29 anos somou 500 admissões, enquanto os trabalhadores de 40 a 49 anos preencheram 522 vagas, e os de 50 a 64 anos, 260.

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos intermitentes, tanto em 2023 quanto em 2024, com crescimento de 12,3% nas admissões. Foram 1.604 para 1.801 de um ano para o outro. A construção civil também se destacou em ambos os anos, apesar da redução no número de admissões, de 1.542 em 2023 para 580 em 2024.

Trabalhadores com ensino médio completo lideraram as contratações no modelo intermitente em Mato Grosso nos dois anos. Em 2023, foram 2.281 admissões desse grupo, seguido por 437 trabalhadores com ensino fundamental completo e 228 com ensino superior completo. Já em 2024, o perfil de escolaridade predominante se manteve o mesmo – 1.877 admissões foram de pessoas com ensino médio, enquanto 165 vagas foram ocupadas por quem tinha ensino fundamental completo e 213 por quem tinha ensino superior completo.

Segundo o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinícius Hideki, os dados refletem um cenário de crescimento econômico e geração de empregos, especialmente em atividades relacionadas à manutenção e segurança.

“O desempenho positivo registrado pelo Novo Caged reflete um mercado de trabalho aquecido em Mato Grosso, impulsionado especialmente por setores como mercado imobiliário e construção civil. Esses segmentos têm demandado profissionais para atividades como manutenção e segurança, evidenciando o impacto direto do crescimento econômico nessas áreas”, relata Vinicius.

Para o secretário Cesar Miranda, esse crescimento reflete a solidez das políticas públicas estaduais voltadas para a geração de emprego e a retomada econômica, que têm fortalecido setores estratégicos como serviços e comércio.

“O saldo recorde de contratações intermitentes é resultado direto das ações que promovemos para fomentar o emprego e o crescimento econômico. As iniciativas do Governo de Mato Grosso voltado a qualificação profissional, aliadas ao fortalecimento de setores estratégicos, têm sido fundamentais para o sucesso desse modelo. Seguimos firmes no propósito de fazer de Mato Grosso um estado forte, próspero e com oportunidades para todos”, destaca Miranda.

*Sob supervisão de Débora Siqueira

Fonte: Governo MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora