O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , mostrou em um programa de TV chamado “Con Maduro +” uma cédula de votação na qual seu nome e sua foto aparecem 13 vezes na cartela.
A cédula foi apresentada como a primeira versão da que será entregue aos eleitores no dia 28 de julho, no pleito presidencial . Maduro irá disputar as eleições em busca de um terceiro mandato. Ele está no poder desde a morte de Hugo Chávez, em 2013.
Na Venezuela, a cédula eleitoral apresenta uma seção para cada partido, exibindo as imagens dos candidatos de cada legenda. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, a disposição dos partidos na cédula é determinada por critérios que incluem o desempenho eleitoral passado e a data de registro da agremiação.
A primeira posição será ocupada pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), do qual Maduro é membro. As outras coligações apoiam o regime chavista e devem aparecer aparecem na parte superior e à esquerda da cédula.
A cédula apresentada por Maduro deve receber alterações, já que o prazo para a escolher os candidatos dos partidos foi prorrogado. Além disso, no último sábado, a oposição, à frente do partido Plataforma Democrática Unitária (PUD), apresentou o ex-embaixador Edmundo González como candidato a Presidência.
Oposição
González tem 74 anos e já foi embaixador na Argélia entre 1991 e 1993 e na Argentina no governo de Hugo Chávez (1999-2013).
Depois, como oposição, ele foi representante internacional da Mesa Redonda da Unidade Democrática entre 2013 e 2015.
Segundo analistas políticos da Venezuela, o candidato é discreto e precisa ganhar mais notoriedade em pouco tempo antes das eleições.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.