Em um comício na tarde desta segunda-feira (22), o presidente e pré-candidato às eleições presidenciais da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai vencer a eleição, marcada para este domingo (28) e que a oposição terá de respeitar o resultado. Maduro disse ainda que não quer ver “show, nem choradeira”.
O presidente disse que é apoiado pelas Forças Armadas e se referiu aos opositores como membros da extrema-direita.
“Já sei o final do filme. Ninguém vai manchar o processo eleitoral. Não vou permitir isso”, disse.
O mandatário garantiu que haverá eleições no dia 28 de julho e disse que vai derrotar os que pretendem “converter a Venezuela na Argentina de Milei”. Ele acusou a oposição de planejar a privatização de serviços públicos, como a educação.
“Não quero show, nem choradeira. No dia 28 vamos dar ganhar de lavada. Respeitarão os resultados”, afirmou.
Polêmicas
Esta não é a primeira vez que Maduro tem declarações polêmicas sobre o pleito na Venezuela. Na última semana, ele afirmou que o país poderia enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele não seja reconduzido ao cargo.
A fala repercutiu mundialmente. O presidente Lula (PT) se disse “assustado” com a declaração e afirmou que Maduro deve respeitar o resultado das eleições.
A lisura das eleições é uma das preocupações da comunidade internacional, uma vez que Maduro e a oposição assinaram um termo se comprometendo a realizar eleições justas em outubro de 2023.
Se vencer, Maduro terá o terceiro mandato consecutivo. Entretanto, ele aparece em 2º lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do concorrente e ex-diplomata Edmundo González.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.