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MUNDO

Maduro assina decretos para que Essequibo vire uma área da Venezuela

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Nicolás Maduro em um ato público
Divulgação/ presidência Venezuela

Nicolás Maduro em um ato público


Caracas testemunhou nesta sexta-feira (8) um ato público liderado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assinou decretos em celebração à aprovação do referendo sobre a anexação de Essequibo.

O evento marcou a oficialização de diversas medidas que refletem o resultado do plebiscito feito na Venezuela no último domingo (2).

Dentre os decretos assinados por Maduro, destacam-se a criação do estado de Guiana Essequiba, o estabelecimento de uma comissão para discutir estratégias até 2030 e a formação de um Alto Comissariado para a Defesa de Guiana Esequiba.

Além disso, foi oficializado um novo mapa da Venezuela que incorpora Essequibo, bem como a criação de um setor específico da PDVSA para a região, com concessões para exploração de gás, petróleo e mineração.

Outras medidas incluem a designação de uma autoridade exclusiva para Guiana Esequiba, a criação de uma Zona de Defesa Integral, um plano de assistência social, um censo e a entrega de carteiras de identidade à população.

O novo mapa da Venezuela também será incorporado às instituições educacionais do país.

Durante o discurso para milhares de presentes, Maduro enfatizou a importância dos decretos e a participação popular no referendo.

Ele utilizou o novo mapa oficial que reflete a inclusão de Essequibo ao território venezuelano como parte integrante da soberania do país.

Maduro propôs esses decretos à Assembleia Nacional no início desta semana, e a resposta da população no referendo de anexação, que indicou que 95% dos votantes desejam a incorporação de Essequibo ao território venezuelano.

Enquanto Maduro celebrava os decretos em Caracas, a Venezuela reagia às manobras militares dos Estados Unidos em Essequibo e Guiana, classificando a postura americana como provocativa.

O presidente anunciou planos de viagem a Moscou nos próximos dias, buscando avaliar a situação e discutir possíveis estratégias diante da tensão geopolítica na região.

A disputa histórica por Essequibo entre Venezuela e Guiana remonta a mais de um século, intensificada recentemente pela descoberta de reservas significativas de petróleo na região. Ambos os países reivindicam direitos com base em documentos internacionais, agravando uma questão já complexa.


A Guiana, impulsionada por suas reservas de petróleo, se destaca como o país sul-americano de maior crescimento econômico. Com 11 bilhões de barris de petróleo, especialmente “offshore” perto de Essequibo, o país atrai investimentos e se torna um player importante na geopolítica regional.

O cenário diplomático atual envolve o Brasil, que mantém uma abordagem diplomática, mantendo diálogos com ambas as partes. Enquanto isso, os EUA expressam apoio claro à Guiana, desafiando as reivindicações da Venezuela.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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