Por quê esperar até dezembro? O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que a celebração do Natal no país será antecipada e vai acontecer no próximo dia 1º de outubro. A confirmação foi feita durante uma apresentação no canal oficial Globo Visión , onde Maduro alegou que essa decisão é uma “homenagem ao povo valente”.
“Estamos em setembro e já se sente o clima natalino. Em reconhecimento a vocês, decretarei o Natal para 1º de outubro; o Natal chega com paz, alegria e segurança”, declarou o presidente venezuelano.
A medida é curiosa, mas não é inédita, já que essa é uma prática que Maduro adotou por algumas vezes desde que assumiu a presidência em 2013. Na época, Maduro já havia decretado que as comemorações acontecessem a partir de 1º de novembro, afirmando que desejava “derrotar a amargura com felicidade e paz para todo o mundo”. Hugo Chavez havia morrido em março daquele ano, e Maduro venceu uma eleição presidencial cuja lisura foi contestada, igualmente acontece em 2024.
O argumento utilizado em 2020, quando ele antecipou o Natal para 15 de outubro, foi desviar a atenção pública dos problemas causados pela pandemia de coronavírus no país. No ano seguinte, ele utilizou a mesma abordagem.
“Em tempos de pandemia, o Natal chega mais cedo para trazer esperança e união à família venezuelana”. No ano passado, em 2023, já sem as ameaças do coronavírus, ele reiterou quase as mesmas palavras: “O Natal chega mais cedo para que o povo encontre alegria e otimismo em meio às dificuldades”, afirmou Maduro em 2020.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.