Principal suspeito de ter raptado a menina inglesa Madeleine McCann , em 2007, o alemão Christian Bruckner tinha um “plano secreto” para sequestrar uma criança e vender a um casal europeu que não podia ter filho via métodos convencionais. Quem fez a revelação foi o britânico Ken Ralphs , um ex-colega do germânico, em entrevista concedida ao portal local “The Mirror”, nesta sexta-feira (9).
Na época, Ralphs vivia com um amigo compatriota e com Bruckner numa tenda na cidade de Algarve, em Portugal, local em que Madeleine McCann desapareceu. Na entrevista ao portal “The Mirror”, o britânico contou que soube do plano do alemão durante uma conversa com seu outro colega, que não teve a identidade revelada.
“Uma noite, estávamos sentados ao redor da fogueira depois de comer. Tomamos algumas cervejas e, nas primeiras horas da manhã, meu amigo começou a chorar. Perguntei o que se passava e, por fim, ele me confessou que planejava com o Christian roubar uma criança da Praia da Luz para uma família rica”, contou.
Segundo Ralphs, o casal interessado na criança também era alemão. O episódio teria acontecido uma semana antes de McCann sumir. Ainda conforme relato do britânico, Bruncker deixou a tenda que vivia com a repercussão do caso.
Bruncker está detido desde 2018, na Alemanha, depois de ser condenado por estuprar uma mulher de 72 anos. Sua ligação com o desaparecimento de Madeleine McCann, entretanto, nunca foi comprovado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.