O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta segunda-feira (8) a seu primeiro-ministro Gabriel Attal que continue no cargo “no momento” para “garantir a estabilidade” da França, após as eleições legislativas e a menos de três semanas dos Jogos Olímpicos, anunciou a presidência.
Após a vitória da oposição de esquerda em eleições muito disputadas, Attal se reuniu nesta segunda-feira com Macron para apresentar sua renúncia e o presidente “o agradeceu” por liderar a aliança de centro-direita nas eleições, acrescenta um comunicado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, provocou um terremoto político no país ao antecipar as legislativas após a vitória da extrema direita nas eleições europeias de 9 de junho, com o objetivo declarado de pedir um “esclarecimento político” aos eleitores.
Os franceses responderam e estabeleceram uma nova relação de forças entre os três blocos que saíram das urnas nas eleições de 2022: esquerda, centro-direita e extrema direita. Porém, nenhum conquistou a maioria absoluta de 289 deputados.
A coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) conseguiu quase 180 cadeiras na Assembleia Nacional, seguida pela aliança centro-direita Juntos (quase 160), de Macron, e do partido de ultradireita Reagrupamento Nacional (RN) e seus aliados (mais de 140).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.