O presidente da França, Emmanuel Macron , alertou nesta terça-feira (8) que é preciso urgente frear o desmatamento na Amazônia, porque a floresta é crucial no combate às mudanças climáticas.
“A floresta é absolutamente crucial na luta contra o aquecimento global e contra a perda da biodiversidade. Mas, só em 2022, 4 milhões de hectares desapareceram em florestas tropicais primárias. É urgente colocar um fim no desmatamento”, escreveu o líder francês no Twitter.
Forests are absolutely essential in the fight against global warming and biodiversity loss.
But in 2022 alone, some four million hectares of primary tropical forest were lost.
A declaração é dada por ocasião da cúpula dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), que acontece em Belém, no Pará, hoje e amanhã (9).
Em sua publicação, Macron recorda os inúmeros compromissos já assumidos a nível internacional: desde a COP26 em Glasgow, em 2021, que se comprometeu a parar a desflorestação até 2030, mas também em Montreal, em 2022, com o compromisso de poupar 30% das terras e mares.
O líder francês acrescentou ainda que é preciso “declinar muito concretamente esta ambição”, principalmente lutando “contra os flagelos do desflorestamento, da poluição, da procura de ouro ilegal e ao mesmo tempo defender as populações que vivem na floresta e graças à floresta”.
Além disso, agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela “organização, a partir de hoje em Belém, de uma importante cúpula contra o desmatamento na Amazônia, juntamente com os Estados da região e parceiros particularmente comprometidos, incluindo a França”.
“Paris foi, de fato, o motor da decisão histórica da União Europeia de deixar de contribuir para a desflorestação importada”, concluiu o chefe do Palácio Eliseu, enfatizando a necessidade de “unir forças para proteger as reservas vitais, o carbono e a biodiversidade, no interesse dos países estrangeiros, das suas populações e do mundo inteiro”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.