O governador Wes Moore anunciou um marco na história dos Estados Unidos ao ordenar o maior perdão em massa já registrado no país para condenações por posse de cannabis em Maryland.
A medida afetará diretamente 175.000 registros criminais após a legalização do uso recreativo da cannabis no estado, aprovada em referendo em 2022.
Segundo o governador, essa decisão visa reparar décadas de danos causados pela política de guerra às drogas, especialmente entre a comunidade negra.
O perdão remove a condenação criminal, embora o registro permaneça marcado com um memorando de perdão. Já o expurgo elimina completamente a acusação do registro, sem deixar vestígios.
Especialistas dizem que os perdões oferecem aos habitantes de Maryland uma oportunidade para começarem de novo sem o estigma de uma condenação criminal.
O Procurador-Geral de Maryland, Anthony Brown, descreveu a medida como necessária há muito tempo.
Decisão levanta discussão nos Estados Unidos
A decisão de Maryland reflete um movimento nacional crescente em direção à legalização da cannabis nos Estados Unidos. Atualmente, 24 estados e o Distrito de Columbia já legalizaram o uso recreativo da substância.
Além disso, o presidente Joe Biden tem concedido perdões federais para acusações de posse de cannabis, além de considerar a reclassificação da cannabis de uma droga da Tabela 1 para a Tabela 3.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.