O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltará a realizar compromissos no Brasil após passar dois dias no Chile. Ele se reunirá com diversos ministros a partir das 15h.
Estarão no encontro os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; da Casa Civil, Rui Costa; dos Transportes, Renan Filho; da Educação, Camilo Santana; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; e o da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Às 17h, Lula se reunirá com o Secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Ele vai se atualizar dos assuntos que permeiam Brasília depois de ter dialogado com lideranças políticas no Chile.
“Expus [em conversa com Boric] as iniciativas que tenho empreendido com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Lopez Obrador (México) em relação ao processo político na Venezuela”, afirmou Lula em pronunciamento à imprensa, logo após uma conversa privada com Boric.
“O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição”, completou.
O presidente chileno, Gabriel Boric, que recebeu Lula nesta ocasião, já havia se manifestado recentemente contra o resultado das eleições que mantêm Nicolas Maduro, presidente da Venezuela desde 2013, no poder.
O presidente também incentivou a integração entre os países da América do Sul, processo que ele defende desde seu primeiro mandato presidencial. “Não podemos continuar de costas uns para os outros”, destacou.
De volta ao Brasil, o presidente seguirá visitando municípios para dar apoio aos candidatos que são seus aliados. O principal objetivo de Lula é que Guilherme Boulos (PSOL-SP) seja eleito em São Paulo, maior cidade do país.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.