O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua preocupado com a situação na Venezuela e pretende insistir na apresentação das atas. Mantendo-se distante de qualquer contato direto com Nicolás Maduro, o presidente tem delegado ao seu assessor político para assuntos internacionais, Celso Amorim, a tarefa de dialogar tanto com a situação quanto com a oposição venezuelana.
Além da preocupação com a política internacional, o petista também teme que a crise venezuelana possa repercutir nas eleições municipais que terão início a partir de 16 de agosto.
Um exemplo disso é Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à prefeitura de São Paulo e apoiado pelo presidente. Boulos tem sido pressionado pela oposição a se posicionar sobre a crise na Venezuela, embora ele defenda que “seu foco é tratar de pautas relacionadas a São Paulo”. Lula reconhece que o tema pode impactar a corrida eleitoral.
Segundo revelado pelo Portal iG – Último Segundo, o assunto não é unânime dentro da base governista. Uma ala, majoritariamente ligada ao PT, defende a proclamação da vitória de Maduro, enquanto outra ala critica o presidente venezuelano, chamando-o de ditador.
Recentemente, o encontro de Lula com Gabriel Boric, presidente do Chile, onde reforçou os pedidos das atas, demonstrou que o presidente brasileiro não pretende mudar sua estratégia por enquanto. No entanto, há a compreensão de que essa postura pode não se sustentar indefinidamente.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.