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Lula quer liderar movimento contra ataques a políticos latinos

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Ricardo Stuckert/PR
Presidente Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou profunda consternação diante do trágico assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador. A notícia do crime abalou o petista, que não hesitou em se manifestar a respeito e tomar medidas para buscar soluções diante da crescente onda de violência contra políticos na América Latina.

Lula tomou a iniciativa de solicitar ao Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, que mantenha um acompanhamento constante das investigações sobre o assassinato de Villavicencio. O objetivo é reunir informações precisas e atualizadas, visando não apenas à justiça para a vítima e sua família, mas também à elaboração de um projeto de proteção aos líderes políticos da região.

Nos últimos anos, Lula tem se mostrado cada vez mais preocupado com a escalada da violência contra políticos tanto no Brasil quanto nos países vizinhos. Casos de tentativas de assassinato, como o ataque ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e tragédias irreparáveis, como o assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio de Janeiro, têm chamado a atenção do líder petista.

De acordo com fontes próximas a Lula, ele tem compartilhado com seus aliados a preocupação com a instabilidade política que tem varrido a América Latina. O cenário de incerteza e insegurança tem gerado apreensão na sociedade e entre os líderes das nações, e o chefe do Executivo brasileiro acredita que é fundamental agir para conter essa tendência alarmante.

Além das preocupações com a violência física, o petista também destacou a presença de movimentos golpistas que visam remover governos legítimos do poder, contribuindo ainda mais para a instabilidade política na região. Diante dessa realidade complexa, o presidente enxerga a necessidade de uma ação coletiva e unificada entre os líderes políticos da América Latina.

O assassinato de Fernando Villavicencio, além de uma tragédia individual, torna-se um ponto de inflexão para Lula, que pretende usar esse evento trágico como um apelo à união dos políticos da América Latina. O objetivo é buscar uma maneira de enfrentar conjuntamente os desafios políticos, sociais e de segurança que assolam o continente, em busca de um futuro mais estável e pacífico para toda a região.


Morte de Fernando Villavicencio

O candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto com três tiros na cabeça ao deixar um comício em Quito na quarta (9). O jornalista e ativista ficou marcado pela sua luta em questões de transparência, liberdade de imprensa e direitos humanos.

Seu trabalho ganhou destaque no cenário político e midiático do Equador, onde ele se tornou uma voz crítica e incisiva em relação ao governo e às políticas públicas.

Fonte: Nacional

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