“Jamais iria tentar corrompê-la com um cargo [no governo] para não ser candidata a prefeita”, disse o presidente durante entrevista à CBN Recife. “Ela sabe o que pode fazer, ela tem noção do que é São Paulo. Se ela quiser ser candidata a prefeita ela vai ser candidata a prefeita”, afirmou. “Não é o presidente Lula que vai impedir”.
Tabata é pré-candidata à Prefeitura com apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), filiado no mesmo partido. Embora o candidato de Lula seja Boulos em São Paulo, o presidente afirmou que, caso a deputa federal chegue ao segundo turno, ele também a apoiará.
“Se a Tabata for candidata e o Boulos for candidato, quem for melhor e for para o segundo turno, eu estarei apoiando”, disse. “Se os dois forem para o segundo turno, aí sim, vai ter divergência. Mas o que nós precisamos é derrotar o bolsonarismo na cidade de São Paulo”.
O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é visto como o “bolsonarismo” citado por Lula. Nunes deve ter apoio do Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nessa segunda-feira (29), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, se reuniu com Nunes para encaminhar o nome do Coronel da PM Ricardo Mello Araújo e fechar a chapa com o prefeito.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.