Líder do partido de extrema-direita “Chega” e candidato a primeiro-ministro de Portugal , André Ventura prometeu que, caso seja eleito, não deixará o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrar no país.
“Não vai entrar em Portugal”, ameaçou o candidato, nesta quinta-feira (7), durante um comício no interior de Portugal. “Se eu for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto”, continuou o ultraconservador, antes de afirmar que “se [Lula] insistir, vai para uma cadeia”.
No mesmo evento, o líder do “Chega” brincou e afirmou que Pedro Sánchez , primeiro-ministro da Espanha , também não é bem-vindo no país. “O senhor Pedro Sánchez só entra quando necessário mesmo, porque não queremos que ele entre muitas vezes”, afirmou, aos risos.
Segundo André Ventura, ele vem contando com apoio dos brasileiros que moram em Portugal. “Muitos que estão hoje entre nós, até muitos imigrantes brasileiros, entre outros, têm dito: ‘vençam essas eleições, façam justiça com o que acontece na Espanha, Brasil'”, declarou.
As eleições legislativas de Portugal estão marcadas para acontecer em 25 de abril. Apesar da repercussão da declaração de André Ventura, a chance de seu partido é pequena, segundo as pequisas de intenção de votos mais recentes.
Até o momento, Lula não comentou o discurso proferido pelo líder de extrema-direita portuguesa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.