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Lula minimiza impasse eleitoral na Venezuela e cobra apresentação de atas das urnas

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Lula se pronunciou pela primeira vez sobre impasse nas eleições venezuelanas
Agência Brasil

Lula se pronunciou pela primeira vez sobre impasse nas eleições venezuelanas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou pela primeira vez publicamente o impasse nas eleições presidenciais na Venezuela nesta terça-feira (30). As eleições, realizadas no último domingo (28), têm suscitado questionamentos de várias figuras internacionais.

Lula afirmou que, para “resolver a briga”, é necessário que as autoridades locais apresentem as atas de votação, mas ressaltou que não vê nada “anormal”, “grave” ou “assustador” no processo eleitoral venezuelano. As declarações foram feitas em entrevista no Palácio do Planalto à TV Centro América, afiliada da TV Globo em Mato Grosso.

“Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça, e a Justiça faz”, afirmou Lula.

No contexto eleitoral venezuelano, as atas são os documentos que registram os votos em cada urna. Elas não foram devidamente apresentadas pelo órgão responsável, o que, segundo o governo da Venezuela, deve-se a uma falha no sistema.


O Comitê Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro, o atual presidente, como vencedor com 51,2% dos votos. No entanto, a oposição e autoridades estrangeiras suspeitam de fraude e afirmam que o verdadeiro vencedor teria sido o oposicionista Edmundo Gonzalez.

“É normal que tenha uma briga. Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo”, declarou Lula.

O presidente brasileiro ressaltou que o reconhecimento do governo deve ocorrer após a apresentação das atas. “Na hora que tiver apresentado as atas, e for consagrado que a ata é verdadeira, todos nós temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral da Venezuela”, disse.

O resultado das eleições na Venezuela tem sido contestado por outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai.

“O que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o direito de se expressar, de provar que não concordam e o governo tem o direito de provar que está certo”, continuou Lula.

Na noite da última segunda-feira (29), o PT, partido de Lula, reconheceu a reeleição de Maduro por meio de uma nota assinada pela executiva nacional do partido. A nota foi comentada pelo presidente.

“O PT reconheceu, a nota do partido dos trabalhadores reconhece, elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que houveram. E ao mesmo tempo ele reconhece que o colégio eleitoral, o tribunal eleitoral já reconheceu o Maduro como vitorioso, mas a oposição ainda não. Então, tem um processo. Não tem nada de grave, não tem nada de assustador. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial. Não tem nada de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça, e a Justiça faz”, disse Lula.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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