Zöe Kravitz, em seu primeiro trabalho de direção, manipula a emoção do público, ao construir pedra sobre pedra um magnífico castelo de sonhos, fazendo com que se torça para que a pobre garçonete Frida (Naomi Ackie) caia nas graças do lindo milionário do mundo digital, Slater King (Channing Tatum), um homem quase perfeito, que ela acompanha pelas mídias, e por quem sempre foi apaixonada platonicamente.
Kravitz surpreende na direção de atores. A atriz Naomi Ackie é a responsável por guiar o telespectador na aventura desse thriller psicológico, dirigindo-se a ele com troca de olhares e reações para a câmera. No visual, as cores fortes explodem na tela, e uma aura de delírio e prazer nos abraça.
A diretora cria um clima de romance e… finalmente nossa torcida é correspondida: King convida a garçonete a se juntar ao grupo que ele levará no fim-de-semana para sua ilha particular.
Penso que as dificuldades e problemas do filme começam quando o grupo desembarca na ilha. É nesse cenário paradisíaco que a narrativa terá, inevitavelmente, que se desenvolver.
E uma coisa é certa – um grupo de adultos, preso num lugar remoto, sem comunicação com o mundo exterior (humm… já vi esse filme antes) é um prato cheio para o desenvolvimento de personagens e a criação de ótimas narrativas.
Os filmes O Menu , de Mark Mylod, O Anjo Exterminador , de Buñuel e Triângulo da Tristeza , de Rubem Östlund são bons exemplos do que estou me referindo.
Acontece que… nada acontece.
A narrativa, claramente, opta por não privilegiar o desenvolvimento psicológico de qualquer de seus personagens. Então, não conhecemos a história pessoal de nenhum deles, não nos apegamos a eles e não conseguimos nos prender aos seus conflitos. São personagens absolutamente superficiais.
A certa altura, o roteiro de Zoe Kravitz chega a cansar o espectador, exibindo a mesma rotina repetitiva de todos os dias, dos convidados de Slater King na ilha. Invariavelmente, são as mesmas cenas – o convívio à beira da piscina, regado a champanhe, gargalhadas, alta gastronomia e drogas rolando à vontade, o dia inteiro.
Dessa forma , o filme, nitidamente, passa seus dois atos finais tentando disfarçar uma única preocupação, que é dosar o espaço de tempo perfeito para que, pouco a pouco, vá revelando as peças de seu quebra-cabeça.
Essas peças são elementos estranhos que surgem de repente, sem qualquer explicação visível (tanto para os personagens quanto para o público), com a intenção de desconstruir paulatinamente o clima de festa, e provocar mistério, desconforto e ameaça entre o grupo de convidados.
Então, a direção segue fornecendo suas pistas para o entendimento e conclusão da trama, em conta-gotas, numa estratégia meticulosamente calculada, para chegar a um final surpreendente e impactante, esperando conquistar uma reação de surpresa e exclamação do público:
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.