O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou nesta segunda-feira (27) três militares para fazer a segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em agendas programadas nos Estados Unidos nas próximas semanas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Bolsonaro se prepara para participar de um evento conservador entre os dias 1º e 4 de março, onde deve se encontrar com o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Os militares, porém, devem assessorar o ex-presidente até o dia 15 de março, quando voltarão ao Brasil.
Entre os nomeados estão Osmar Crivellati e Ricardo Dias dos Santos, que já prestaram serviços a Bolsonaro neste ano. Já Jossandro da Silva foi enviado aos Estados Unidos após ser dispensado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
É de praxe a liberação de militares para fazer a segurança de um ex-presidente da República. Os ex-ocupantes do Palácio do Alvorada tem direito a uma equipe de assessores e seguranças quando deixam o poder.
Evento conservador
A Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) é o principal evento conservador do mundo e tem membros do partido Republicano como maiores financiadores do festival. São esperados pouco mais de 20 mil participantes, que compraram ingressos que variam entre R$ 1.536 a R$ 156 mil.
Além de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro também deve comparecer ao evento. Trump também deverá enviar a sua cúpula mais fiel para palestrar no evento.
Trump e Bolsonaro veem na CPAC uma oportunidade de reafirmar a direita nos Estados Unidos e no Brasil. Enquanto o republicano se prepara para enfrentar Joe Biden novamente no pleito do próximo ano, o brasileiro quer fortalecer a extrema-direita após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).