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Economia

Lula ignora folga no Carnaval e debate planos econômicos com Haddad

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Haddad
Kiara Worth/UNclimatechange – 16.11.2022

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Haddad


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou para a Base Naval de Aratu , na Bahia, com o objetivo de descansar durante o Carnaval . Porém, ao longo do último sábado (18), ele passou boa parte do dia no celular conversando com seus ministros. O chefe da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi o que passou maior tempo dialogando com o mandatário.

Os dois discutiram pontos da área econômica e quais projetos precisarão de maior empenho do governo para que sejam aprovados no Congresso. O ex-prefeito tem como principal objetivo receber o aval da Câmara e do Senado para colocar em prática o novo arcabouço fiscal.

Lula soube que Arthur Lira (PP-AL) é o maior entusiasta da nova âncora e a relação do presidente da Câmara com Haddad é vista como surpreendentemente positiva. O presidente da República teve a garantia que o projeto deverá passar na Casa sem grandes dificuldades.

Porém, o petista está preocupado com o Senado. Apesar de ter a parceria de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), há temor que o União Brasil não dê a sustentação necessária para que o arcabouço saía do papel. O ministro da Fazenda se comprometeu a conversar com Luciano Bivar, no entanto, ele pediu que Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alexandre Padilha (PT-SP) procurem senadores para terem o apoio necessário.

Lula também escutou do ministro que a reunião com Campos Neto, presidente do Banco Central, foi produtiva. A queda da taxa de juros dependerá do arcabouço. Haddad  reafirmou que o chefe do BC gostou do que escutou e deve apoiar publicamente o plano.

Lula no Carnaval

Lula viajou à Bahia para passar o feriado de Carnaval na Base Naval de Aratu , no litoral do estado. Ele terá a companhia da primeira-dama Janja e de seus filhos. O local é conhecido por receber chefes do Executivo federal, como Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer, Jair Bolsonaro e até o próprio petista nos seus dois primeiros mandatos.

O espaço é de propriedade da Marinha, que tem uma residência colonial na praia privativa de Inema. Lula nunca escondeu de ninguém que o local é o seu favorito para passar feriados, tanto que visitou inúmeras vezes nos dois primeiros governos (2003 a 2010).

Inclusive, foi no governo do petista que a Marinha realizou uma reforma na residência. O valor pago para que as obras fossem realizadas foi de R$ 800 mil. Na ocasião, foram comprados seis frigobares com capacidade para armazenar 76 litros, um espelho, duas poltronas, um kit de eletroeletrônicos com oito televisões, sete DVD’s, um home theater e um computador completo.

A Base Naval de Aratu está localizada na península do Paripe. O espaço é cercado por mata atlântica e tem uma praia privativa com areia branca e água verde esmeralda. O local serve como suporte logístico para os grupos das Três Forças Armadas que trabalham nas águas.


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Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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