O ex-chanceler Celso Amorim foi escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ir à Ucrânia conversar com o presidente Volodymyr Zelensky . A informação foi confirmada pelo ministro Márcio da Macedo, a Secretaria-Geral da Presidência da República na sexta-feira, 21.Segundo Macedo, Amorim será o responsável por representar Lula no acordo de paz entre russos e ucranianos. Ainda não há data a visita.“Presidente Lula me orientou que dissesse que o assessor especial da presidência para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, que esteve na Rússia, vai visitar a Ucrânia. Informei hoje à Associação dos Ucranianos em Portugal. Ainda não tem data, até por questões de segurança”, afirmou Macedo.
Para Macedo, as falas do presidente brasileiro foram mal interpretadas. O secretário minimizou as declarações e disse não haver animosidade.“Houve uma interpretação que não condiz com a realidade da posição de Lula. No diálogo, não houve nenhuma animosidade e o presidente pediu fosse solidário com a dor das famílias vitimadas pela guerra. Assim como ele tem obsessão de acabar com a fome, tem a determinação de ajudar que este conflito acabe”, afirmou Márcio Macedo.O secretário ainda comemorou o recuo de ucranianos, que preparavam uma manifestação contra Lula em Portugal. A manifestação seria no Parlamento português, onde o petista será recebido pelos deputados.“Os ucranianos disseram para a gente que não participaram dos protestos do dia 25 de abril”, afirmou Macedo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.