“Eu queria que vocês tivessem consciência de que nós vamos fazer tudo aquilo que falamos que vamos fazer durante a campanha. Vamos legalizar as terras indígenas. É um processo um pouco demorado. Nossa ministra (Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas) sabe do processo, tem que passar por muitas mãos e a gente vai ter que trabalhar muito para que a gente possa fazer a demarcação do maior número possível de terras indígenas “, disse ele, em evento em Brasília .
“Eu quero não deixar nenhuma terra indígena que não seja demarcada nesse meu mandato de quatro anos. Esse é um compromisso que eu tenho e que eu fiz com vocês antes da campanha”, acrescentou.
A quantia será usada para a compra de insumos, ferramentas e equipamentos às casas de farinha — onde se transforma a mandioca em farinha —, com o objetivo de recuperar a capacidade produtiva das comunidades indígenas Yanomami.
“Eu jamais imaginei que existisse um governo que deixasse crianças e pessoas adultas chegarem aquelas condições. Pessoas que quase não podiam levantar de fome. Crianças com o braço com a grossura de um dedo por falta de comida em um país que é o terceiro produtor de alimento no mundo. Aquele povo estava no esquecimento, estava sendo refém de garimpeiros”, afirmou o presidente em discurso.
O evento ocorre desde 2004 e todos os anos mobiliza centenas de povos indígenas a Brasília. Além de Lula, participavam da cerimônia a primeira-dama Janja da Silva, os ministros Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Esther Dweck (Gestão), Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), a presidente da Funai, Joenia Wapichana, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, e o cacique Raoni Metuktire.
Nesta sexta, Lula demarcou seis terras indígenas. São elas:
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.