Nesta segunda-feira (13), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez declarações sobre a forma como Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza nas últimas semanas. Segundo o presidente brasileiro, o governo israelense tem bombardeado Gaza sem critério algum , locais onde há crianças e inocentes.
Em evento em Brasília, o chefe do executivo brasileiro disse: “A quantidade de mulheres e crianças que já morreram e a quantidade de crianças desaparecidas, a gente não tem conhecimento em outra guerra”.
“Nessa guerra, depois do ato provocado, e eu digo ato de terrorismo do Hamas, as consequências, as soluções de Israel, é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem critério nenhum. [Israel] joga bomba onde tem criança, onde tem hospital, a pretexto que um terrorista está lá. Não tem explicação.”, completa Lula.
“Nós estamos trazendo o que foi possível liberar com muito sacrifício, porque dependia da boa vontade de Israel, dependia da quantidade de pessoas, porque a gente não sabia.”
“Todo dia [eu] ligava de manhã e de tarde, ligava com o ministro de Israel, ligava com o ministro do Egito, ligava com o nosso embaixador. Finalmente, nós conseguimos trazer as 32 pessoas. Agora, vamos ver se tem gente na Cisjordânia que queira vir, porque nós não vamos deixar nenhum brasileiro ou brasileira lá se ele quiser voltar”, disse Lula.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.