O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou neste sábado (14) ao telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, para pedir ajuda para retirar brasileiros que estão tentando sair da Faixa de Gaza.
Atualmente, cerca de 22 brasileiros que querem ser repatriados estão na cidade da Fatah, na fronteira com o Egito, e aguardam para poderem sair. Um avião cedido pela presidência da república aguarda em Roma, na Itália, para ir ao Egito buscar os brasileiros.
A previsão é que, assim que cruzarem a fronteira, os brasileiros sejam acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito até o Aeroporto de Arish, onde embarcarão na aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na ligação, além de ter conversado com o presidente egípcio sobre os planos de retirada dos brasileiros em Gaza, Lula, também salientou a importância de se criar corredor humanitário para a saída dos estrangeiros que querem retornar a seus países.
“Ambos concordaram com a urgência em se permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Nesse contexto, o presidente Lula informou que o Brasil deve enviar, entre outros itens, kits de medicamentos”, diz o Planalto.
“O presidente Lula confirmou que o Brasil, no exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito”, completou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.