Bivar tentava a todo custo adiar a decisão. A todo momento o deputado pedia “questão de ordem” e ainda tentou impedir a participação de Antônio Rueda e Maria Emília de Rueda, tesoureira do partido. Por conta disso, teve seu microfone cortado por ACM Neto.
O pedido foi motivado após ameaças vindas de Luciano Bivar contra Antônio Rueda, eleito no fim de fevereiro para comandar o partido. Além disso, o agora ex-presidente da sigla é acusado de “desfiliar deputados do Rio de Janeiro sem consultar a Executiva do partido”.
Seu afastamento é provisório; o Conselho de Ética do partido analisará o caso e pode efetivar a determinação em até 60 dias. Bivar tem mais cinco dias para apresentar sua defesa.
Bivar não aceitou a eleição do partido e a contesta publicamente. Em entrevista coletiva, o deputado contou que “acabaria com a raça política” de Rueda. Para o ex-presidente, a frase proferida não foi em tom de ameaça.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.