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Economia

Lojas Americanas apresenta plano de Recuperação Judicial

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Lojas Americanas
Estefan Radovicz / Agência O Dia – 19/01/23

Lojas Americanas

Americanas S.A. protocolou nesta segunda-feira (20), na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Plano de Recuperação Judicial (PRJ). O plano considera todas as partes envolvidas e tem como focos principais a manutenção do negócio com geração de valor e o equacionamento da nova estrutura de capital, viabilizando o seu plano de recuperação. A proposta de pagamento apresentada é composta de aporte de R$ 10 bilhões em novos recursos, conversão equivalente de dívida em capital em até R$ 10 bilhões, venda de ativos (como o Hortifruti Natural da Terra, a participação no Grupo UniCo, dono das marcas Imaginarium e Puket; e a aeronave da companhia) e reestruturação da dívida remanescente entre recompra e repactuação.

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Os credores das classes 1 e 4 (de natureza trabalhista e micro e pequenas empresas) já foram excluídos da recuperação judicial conforme decisão anterior, pendente de resposta a recurso impetrado por alguns credores para pagamento do saldo residual. Os credores fornecedores da classe 3 com dívida até R$ 12 mil, ou aqueles com dívidas superiores os quais aceitem R$12 mil em troca da quitação integral de seus créditos, serão integralmente pagos após homologação do plano. Além disso, a mesma condição também vale para credores fornecedores da classe 3, com dívidas listadas acima de R$ 12 mil que cumprirem em 30 dias a contar da apresentação do plano, os requisitos necessários para se qualificar como fornecedor colaborador. A partir de 21/3, todos os credores poderão enviar notificações, requerimentos, pedidos e outras comunicações a respeito do PRJ para recjud@americanas.io.

Já no caso dos credores financeiros, a proposta da Americanas prevê recompra de dívida por parte da companhia, através de leilão reverso e também compra direta, além da conversão de dívidas financeiras, parte em capital e parte em dívidas repactuadas. Com a implementação desses passos, a companhia atingirá uma redução significativa de sua dívida, levando a alavancagem para níveis saudáveis.

De acordo com Leonardo Coelho, que assumiu como CEO da Americanas S.A. em fevereiro para liderar o processo de Recuperação Judicial em conjunto com a CFO Camille Faria, o plano apresentado confirma que a companhia “continua operacionalmente viável apesar da dívida e, com a reestruturação prevista no plano, terá também níveis de alavancagem compatíveis com o mercado”. “Construímos um Plano de Recuperação equilibrado e sofisticado, que levou em consideração a condição particular de cada credor e a sua relação com a companhia no futuro. A grande maioria dos nossos principais fornecedores já acenaram de forma positiva para a proposta, embora ainda haja Endereço: Rua Sacadura Cabral, 102 — Saúde. Rio de Janeiro — RJ. CEP: 20.081-902. CNPJ: 00.776.574/0006-60 pontos relevantes a acordar. Em paralelo, estamos fazendo ajustes na operação que vão otimizar as vendas e a geração de caixa. Isso, em conjunto com os recursos injetados, possibilitará as condições necessárias para o pagamento dos nossos credores na forma desse Plano. Temos plena convicção de que a situação financeira em que a Americanas se encontra é contornável e que a companhia é economicamente viável”, afirma o executivo.

Com a execução da modelagem proposta, a Americanas estima que seguirá, já recuperada, com estrutura de capital equilibrada. “O plano de recuperação apresentado é consistente e já conta, na largada, com R$ 1 bilhão dos acionistas de referência, por meio do financiamento DIP já realizado. A proposta de capitalização com novos recursos e a conversão de dívida de grandes bancos credores, o pagamento de credores colaboradores sem “haircut” e um “recovery” médio acima de 50% para credores financeiros complementam o Plano e lhe conferem a característica de ser um dos mais equilibrados do mercado já na partida. Nós seguimos em discussões construtivas com cada grupo de credores para chegar a um denominador comum”, explica Camille, CFO da Americanas S.A..

A Americanas é uma varejista centenária, com amplo impacto social e mais de 40 mil colaboradores em todos os estados do país. Com seu propósito de entregar a melhor experiência a cada um dos seus clientes, a companhia segue operando normalmente com sortimento amplo e diferenciado nas mais de 1.800 lojas físicas da Americanas, Hortifruti e UniCo e também nos sites e apps das marcas.

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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