A Defesa Civil emitiu um alerta para novos temporais na região do litoral norte de São Paulo nesta terça-feira (21). As chuvas, segundo informações do governo estadual, já iniciaram no local.
Segundo socorristas que estão no local, há possibilidade de novos deslizamentos de terra e prejuízo nas buscas de vítimas das chuvas do fim de semana. Os bombeiros devem agilizar os trabalhos nas próximas horas para evitar um atraso no socorro aos atingidos.
Em nota, a Defesa Civil pediu para que moradores da região busquem lugares abrigados. Já o governador do estado, Tarcísio de Freitas, pediu para que turistas deixassem a região norte do estado nas próximas horas.
Até o momento, 47 pessoas morreram vítimas das chuvas no litoral norte paulista. Dessas, 43 foram registradas em São Sebastião e uma em Ubatuba.
Saída do litoral
A saída dos turistas do litoral norte de São Paulo está prejudicada pelas interdições nas principais rodovias que ligam as cidades litorâneas à capital paulista. A Tamoios é a principal rota escolhida pelos motoristas e apresenta maior fluxo de veículos neste momento.
Já a Rio-Santos teve uma parte da pista liberada, mas a região próxima a São Sebastião continua bloqueada. A Mogi-Bertioga também apresenta trechos com interdições totais.
Em áreas isoladas, como a Vila do Sahy e Juquehy, moradores e turistas buscam por helicópteros para conseguir deixar a região. Entretanto, as empresas estão cobrando até R$ 60 mil para um trecho de 10 minutos.
Outros moradores estão em busca de abrigo em ginásios e no Instituto Verdescola, em São Sebastião, que se tornou posto de informações de desaparecidos e atendimentos médicos mais simples.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.