Líderes presentes à Cúpula do G7 visitaram na noite deste sábado (20) – já manhã de domingo no Japão – o Memorial da Paz, localizado em Hiroshima. É lá que está sendo realizado o encontro entre as sete maiores economias do mundo – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido – e oito nações convidadas, entre elas o Brasil.
O Memorial da Paz foi erguido como lembrança do ocorrido em 6 de agosto de 1945, quando uma bomba atômica foi jogada na cidade pelos Estados Unidos. O episódio ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que japoneses e norte-americanos lutavam em lados opostos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não participou da visita.
Os líderes presentes à solenidade posaram para fotos com a Cúpula Genbaku ao fundo. Trata-se da estrutura mais próxima do local onde caiu a bomba a manter-se em pé. Ao redor da cúpula foi construído o Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Nele, entre outros monumentos, está o Cenotáfio. Foi lá que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus pares posaram para fotos e depositaram flores. Naquele local há uma inscrição que diz: “Descansai em paz, pois o erro jamais se repetirá”.
“Visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima, onde depositamos flores no Cenotáfio, monumento às vítimas da bomba atômica de Hiroshima. Que a humanidade jamais veja outra tragédia como essa”, disse Lula em sua conta em uma rede social, logo em seguida.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.