Também foram à cidade a presidente do Poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen; o premiê da Bélgica, Alexander De Croo, presidente rotativo do Conselho da UE; e o premiê canadense, Justin Trudeau.
Antes da reunião, os líderes ocidentais participam de uma cerimônia no Aeroporto Internacional Antonov de Hostomel, perto de Kiev, para a entrega de honrarias militares a soldados sobreviventes da batalha de Hostomel.
No episódio, no início da guerra, as forças aéreas da Rússia atacaram o aeroporto.
Em entrevista ao Giornale, a premiê italiana falou sobre as mensagens que o G7 deseja passar: “Não convém a ninguém, principalmente a nós europeus, um mundo onde reine o caos e não a força do direito. O desejo de paz de nossos cidadãos é sagrado, e eu entendo perfeitamente isso. A guerra na Ucrânia diz respeito a todos e nos afeta diretamente, não apenas do ponto de vista humano, mas ainda mais do ponto de vista geopolítico e de segurança”, disse.
Para ela, o fim da guerra “e a construção de uma paz justa e duradoura são os objetivos. E devemos gastar toda a energia nessa direção. Mas Putin só pode ser convencido a se sentar à mesa de negociações se o equilíbrio de forças em campo for garantido. E isso só pode ser assegurado se a Itália, a Europa e o Ocidente continuarem a ajudar a Ucrânia”.
Além da Itália, o G7 inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.