O confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas chama atenção de diversos países do mundo. Durante a Cúpula da Paz , realizada neste sábado (21) em Cairo, no Egito, líderes de países árabes condenaram os bombardeios à Faixa de Gaza e pediram os retornos das negociações pela paz.
A reunião das principais lideranças do mundo não contou com a presença de nenhum representante de Israel, enquanto os Estados Unidos, principal aliado militar do país, enviou um agente diplomático da embaixada de Cairo.
Segundo a Reuters, os países árabes temem que uma ofensiva israelense resulte em uma migração dos moradores da região para os países próximos, que é o caso do Egito, que faz fronteira com Gaza pela cidade de Rafah, principal saída de refugiados e por onde entraram caminhões com ajuda humanitária nesta manhã .
Segundo a ministra de relações exteriores da França, Catherine Colonna, um corredor humanitário precisa ser criado para prestar auxílio aos civis que estão em Gaza. A ministra ainda acredita que a criação do corredor poderia iniciar um cessar-fogo .
A reunião também busca evitar que a guerra se espalhe para outras regiões. As forças de defesa israelenses já ordenaram a evacuação de cidades próximas ao sul do Líbano , região controlada pelo grupo extremista Hezbollah , apoiador do Hamas.
Após o início da cúpula, caminhões com ajuda humanitária foram autorizados a entrar na Faixa de Gaza, mas não há informação sobre quanto tempo a passagem em Rafah, que liga o Egito à Gaza, ficará aberta.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.