Uma turbulência política está abalando as estruturas do União Brasil, com importantes figuras da sigla dando como certa a expulsão do deputado federal Luciano Bivar. As acusações contra Bivar são tratadas como extremamente graves, e a futura direção do partido planeja remover antecipadamente o parlamentar da presidência, seguido pela sua exclusão da lista de filiados.
O embate interno ganhou destaque após Bivar ser alvo de uma ação interna do União Brasil relacionada a uma suposta ameaça à filha de 11 anos de Antonio Rueda, futuro presidente do partido.
A situação se agravou com o incêndio nas residências litorâneas de Rueda, levando membros do partido a acusarem Bivar de envolvimento no episódio, acusação veementemente negada pelo próprio.
A crise interna também é impulsionada pelo desejo do grupo de Rueda e ACM Neto de afastar Bivar do partido, temendo que suas ações possam provocar uma guerra interna prejudicial às eleições municipais de 2024 e ao pleito de 2026.
Aliados defendem Bivar
Por sua vez, os aliados de Bivar acusam Rueda e ACM Neto de traição, afirmando que estão buscando manchar publicamente a imagem do deputado. Diante desse cenário, os apoiadores de Bivar prometem se mobilizar para evitar sua expulsão do União Brasil, garantindo que farão oposição à gestão de Rueda no comando do partido.
Caso Bivar seja afastado nos próximos dias da presidência, Rueda assume antes do prazo. Estava previsto que o futuro presidente do União Brasil assumiria o cargo apenas em maio.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.