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MUNDO

Líder do MST diz em CPMI que invasão da Embrapa foi um erro

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CPI do MST convocou João Pedro Stédile para prestar depoimento
redacao@odia.com.br (Agência Brasil)

CPI do MST convocou João Pedro Stédile para prestar depoimento

O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, reconheceu que o movimento errou ao realizar recente invasão das terras produtivas da Embrapa, localizadas em em Petrolina (PE), mas reiterou que os acampamentos são autônomos em suas decisões.

Stédile participou de reunião da CPI do MST na Câmara reafirmou que o movimento permanece “independente” em relação ao governo Lula, assegurando que ações desse tipo não contam com a aprovação do poder Executivo.

Questionado, Stédile ressaltou que o MST não fez quaisquer pedidos de nomeações em ministérios ou empresas públicas durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“No tocante à Embrapa, a informação que tivemos é que não havia pesquisa voltada para a agricultura familiar naquela área. No entanto, nossos membros não causaram destruição. Eles ingressaram nas instalações da Embrapa com o propósito de chamar a atenção para uma questão vigente na região. Embora o conflito tenha surgido, eles agiram com autonomia. Cada acampamento decide de forma autônoma”.

Stédile prosseguiu dizendo que equívocos podem acontecer.

“Concordo que, por vezes, possam exceder-se e cometer equívocos, mas eles têm o direito de tomar suas próprias decisões. Nenhuma instância nacional ordenou tal ação. Embora tenha sido um erro, um equívoco adentrar à Embrapa, a decisão foi tomada porque era a área pública mais próxima e a intenção não era reivindicar a propriedade da Embrapa, mas sim chamar a atenção da opinião pública, e isso foi alcançado”, disse.

O MST voltou a ocupar a unidade da Embrapa em Petrolina no mês passado, justificando que o governo federal não havia cumprido o acordo estabelecido em abril, quando 1.550 famílias ocuparam as instalações da instituição pela primeira vez.

Por meio de nota, o MST alegou, à época da reocupação, que o Ministério do Desenvolvimento Agrário “rompeu com todos os acordos e tenta promover o seminário Show sem honrar os compromissos acordados para resolver a questão das famílias acampadas”.

Stédile afirmou aos parlamentares sobre sua disposição em discordar publicamente de certos aspectos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sempre que julgar necessário. Ele enfatizou não ter nenhum compromisso de alinhamento total com o governo.

“Somos co-responsáveis pelo governo Lula, por termos contribuído para sua eleição. Defendemos esse governo apenas contra seus adversários, como latifundiários improdutivos e o setor financeiro. No entanto, sempre manteremos nossa autonomia.”

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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