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Economia

Líder do governo na Câmara diz que Selic é um ‘tapa na cara’ de Haddad

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José Guimarães
LEONARDO PRADO/AG CAMARA – 19.12.2011

José Guimarães

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse nesta quinta-feira (23) que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% , é um ‘tapa na cara” no ;ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Mas é um tapa na cara. Chega. Alguém quer ser maior do que o rei?”, questionou. “A autoridade monetária não é maior que o Brasil e o presidente da República. O País não merece isso e muito menos Haddad.”

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Guimarães defendeu ainda que o ;presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, compareça à Câmara para explicar as decisões de política monetárias, questionada pelo governo desde o início do mandato. Campos Neto tem audiência marcada para 4 de abril, no Senado. ;

“O presidente do Banco Central vai para todo canto debater. Vai para a Faria Lima, vai para os bancos, investidores. Ele não pode vir para o Congresso por quê?”, perguntou.

Segundo o líder do governo na Câmara, a manutenção da Selic não deve atrapalhar o desenho do novo arcabouço fiscal, que vai substituir o teto de gastos. Os juros altos, no entanto, atrapalham a arrecadação, já que aumentam os gastos com juros da dívida pública. ;

Guimarães defendeu que o governo “não é fiscalmente irresponsável como (o ex-presidente Jair) Bolsonaro”. “A autoridade monetária tem que levar em conta que não é o Deus do Brasil. Tem o programa vitorioso das urnas e isso que deve orientar. Foi uma decisão que vai no caminho oposto que Haddad está fazendo” disse.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aprovou na semana passada um requerimento para realizar uma sessão de debates com o tema “juros, inflação e crescimento”. Entre os debatedores, Campos Neto e Haddad. “É o desejo de todos, inclusive do Banco Central, não tenho dúvida, que é a redução da taxa de juros no País”, concluiu Pacheco.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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